domingo, 27 de fevereiro de 2011

Bricolage

 

Nó Constritor

O nó constritor é usado com frequência na contrução de elásticos circulares com ogivas articuladas de corda ou dyneema e nos bangees.

O nó constritor é sem dúvida o nó mais eficiente para fixar uma ogiva articulada a um elástico.

Este nó é caracterizado por ser bastante eficiente e de grande durabilidade.

É muito importante a escolha do cabo que vai ser utilizado na construção do nó constritor.

Posto isto, o cabo a utilizar não deve ser muito fino para não cortar o elástico e deverá ser resistente e ao mesmo tempo macio, como por exemplo o cabo dyneema macio.

O cabo ideal na construção do nó constritor deverá ter um diâmetro  entre 1,5 mm e 2,0 mm.

Finalizado o aperto, as pontas do cabo são cortadas e, por fim “soldam-se” as pontas com um isqueiro.

Antes do aperto do nó, é conviniente a colocação de spray de cilicone na zona do elástico que vai ser sujeita ao aperto do nó constritor.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alta Competição

 

Pedro Carbonell

Carbonell

Pedro Carbonell é natural das Ilhas Baleares, em Espanha e é um dos atletas mais bem sucedidos na caça submarina em todo o mundo.

Pedro Carbonell venceu quatro campeonatos da europa (Espanha 1990, Menorca 1999, Portugal 2003 e Argelia 2009).

Pedro Carbonell foi cinco vezes campeão Nacional de Espanha (1994, 1996, 2000, 2002 e 2008)

Durante a sua incrível carreira, Pedro Carbonell sagrou-se ainda por três vezes campeão Euro-Africano (1990, 1993 e 2003).

Além disso, Pedro Carbonell conquistou três Campeonatos do Mundo (Espanha 1996, Tahiti 2000 e Brasil 2002). 

carbonell2

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alta competição

Campeonato do Mundo de Caça Submarina 2010

Teve lugar no passado mês de Setembro de 2010 a 27ª edição da CMAS - Campeonato do Mundo de Caça Submarina na bonita cidade de Mali Lošinj na Croácia.

Daniel Gospic foi o brilhante vencedor. Este mundial contou com a presença de 69 atletas, representando 21 países.

O campeonato do mundo contou com a presença, entre outros, de nomes como Stefano Bellani, Pedro carbonell, Daniel Gospic, Joseba Kerejeta e Joannis Sideris. Entre eles encontravam-se os Portugueses Luis Prata, Pedro Silva e Pedro Domingues.

1º dia

Daniel Gospic terminou o primeiro dia de competição no 1º lugar com 12 peças (incluindo a quota de dez congros) perfazendo 17.586 pontos. Pedro Carbonell segurou o 2º lugar com 11 peças (7 congro 3 sabiás e um peixe-escorpião) obteve 15.444 pontos. O 3º lugar neste primeiro dia foi alcançado pelo atleta croata Antonio Buratovic com 11 peças que lhe renderam 15186 pontos.

2º dia

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No 2º dia de prova, Daniel Gospic confirmou as suas aspirações e sagrou-se campeão do mundo. O croata não falhou e assegurou os dez congros que lhe foram decisivos e mais 6 peças que somaram um total de 23.898 pontos. Nesta jornada, o segundo lugar foi para o também croata, Antonio Buratovic enquanto que a terceira posição foi para o italiano Bruno de Silvestri, posições que acabaram sendo definitivas no podio final do campeonato..

Apurados os resultados das duas jornadas do campeonato do mundo, subiram ao pódio Daniel Gospic no 1º lugar com 200 pontos, em segundo lugar com 144,100 pontos o seu companheiro de equipa, Antonio Buratovic e em 3º lugar o italiano Bruno Silvestri com 133,420 pontos.

Por equipas, a Croácia marcou 447,844 pontos e arrecadou o título mundial. O segundo lugar foi para os Italianos com 260,814 pontos e o terceiro lugar foi para a Espanha com 251,084 pontos. Portugal conseguiu um honroso oitavo lugar com o 15º lugar do atleta do Clube Pescasub Pedro Domingues, 24º Luís Prata e 39º Pedro Silva. Carlos Lourenço foi o Atleta reserva, Jorge Torres o Atleta ajuda e António Pacheco o capitão.



Fontes: http://www.revistaapnea.com/

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Equipamento

Computadores de mergulho

Os computadores de mergulho, à semelhança de muitos outros relógios, surgiram com o desenvolvimento da alta relojoaria e o consequente aperfeiçoamento dos seus componentes.

Diz a história que os primeiros exemplares foram criados por necessidade militar no início dos anos 30, sendo pioneira a marca italiana (com oficina suíça) “Panerai”, fornecendo a marinha italiana até ao final do século. Mas o primeiro relógio especialmente concebido para o mergulho foi mesmo o Omega Marine, de 1932.

Hoje em dia, a utilização de um computador de mergulho não pode ser encarada numa vertente estética mas sim como um investimento na segurança do caçador submarino.

No mar, quando vemos os nossos camaradas equipados com o computador de mergulho no pulso, leva-nos a pensar na seguinte questão:

“… Será que é mesmo necessário um computador de mergulho para a prática da caçasub?”

Pode parecer estranho, mas essa pergunta é realmente válida. Não podemos olhar ao custo do equipamento, pelo facto de ser um excelente companheiro que nos fornece importantissimas informações em determinados momentos do mergulho.
Na realidade, o importante a saber é:

"Qual o computador de mergulho que melhor se adapta ao meu perfil de mergulho."

Esta é que é a questão com que nos devemos debater. É importante conhecer e saber manusear facilmente o equipamento para que, com as informações que nos são fornecidas, possamos tomar decisões rapidamente e na altura certa.

Uma das funções mais importantes do computador de mergulho é o profundimetro, pois é com essa função que controlamos os nossos limites, uma vez que a distância em profundidade é muito enganadora, especialmente em águas demasiado limpas.

Outra função muito importante que este equipamento tem é o cronómetro de superficie / fundo.

Durante o mergulho, ao consultar o computador de mergulho ficamos a saber o tempo de apneia e, pelo facto de conhecermos os nossos limites, logo saberemos cartamente o momento certo para regressar à superficie.

Também há caçadores submarinos que gostam de controlar o seu tempo de descida nos mergulhos em profundidade, com o objectivo de minimizarem o consumo de oxigénio, conseguindo deste modo esticar o tempo de apneia, usando para isso o alarme acústico, outra função muito importante que o computador de mergulho nos oferece.

Numa jornada de caça, o uso do computador de mergulho também nos permite registar a temperatura da água ao longo dos mergulhos, o número total de mergulhos efectuados, o mergulho mais fundo, o mergulho com maior tempo de apneia, o tempo de recuperação à superficie, etc.

A maioria dos computadores de mergulho também nos fornece uma ferramenta muito útil: O histórico de toda a informação é gravado no “pulso” – Logbook e pode ser utilizado mais tarde no computador, bastando para isso o interface desenvolvidos pelas marcas. Com esta ferramenta, em casa, o caçador submarino poderá passar os dados para o seu computador e então poder fazer um estudo das suas performances na jornada de caça.

Para terminar, temos de ter sempre em mente que um computador de mergulho pode ser uma excelente ferramenta que, pela sua utilização nos permite tomar decisões, mas não é porque temos um computador de mergulho que poderemos mergulhar sozinhos. Nunca nos devemos esquecer da regra número 1 do mergulho: “Nunca mergulhe sozinho”.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Balistica

1 º Disparo

As armas de caça submarina não tem massa de mira e mesmo que tivessem, de pouco adiantaria. A mira faz-se com o prolongamento do braço, acertando a linha de visada ao longo do cano da arma, procurando guiar o tiro por aproximação.

No momento do tiro o caçador deve permanecer imóvel, para evitar o desvio do arpão.

Em ordem de preferência e, se pudéssemos escolher o melhor ponto de impacto do arpão, em primeiro lugar viria o cérebro do peixe.
É o ponto mortiforo do peixe onde conseguimos “apagá-lo”, isto é, imobilizá-lo totalmente, impedindo-o de se refugiar nas tocas ou debater-se tentando livrar-se do arpão.

O tiro deverá ser frontal e atingir o peixe de cima para baixo. No caso do peixe se apresentar de lado, o caçador deve procurar acertar o tiro o mais próximo possível da cabeça e, de preferência, na metade superior, tomando como base o inicio da linha lateral com o opérculo branquial.

Devemos considerar que os peixes não tem sensibilidade dolorosa. Desta forma, ao serem atingidos no centro do corpo, por exemplo, continuam com toda a vitalidade, procurando de toda forma desvencilhar-se do arpão que, por vezes “rasgam” e o caçador perde sua presa.

Para acertar num peixe de passagem, que passa velozmente na frente do caçador, a mira deve ser feita na direção da boca que, com o movimento do peixe e com a velocidade do arpão, certamente será atingida nas proximidades do opérculo branquial.


Deve ter-se em mente que no momento do tiro, o braço deve estar estendido e firme de forma a oferecer o máximo de apoio e resistência ao recuo da arma, porque devido à densidade da água, sabe-se que o arpão precisa de força para acelerar e vencer a sua resistência e, se no momento do tiro o braço estiver “mole” não conseguirá os mesmos resultados.

Disparar a arma muito próximo a peixes grandes, pode ser contraproducente, pois devido ao mecanismo propulsor das armas, o arpão precisa percorrer um espaço fora do bocal, para adquirir total aceleração e eficácia no impacto.

2º Disparo

Muitas vezes podemos nos deparar com a necessidade de um segundo tiro, quer seja para retirar um peixe da toca como por exemplo a garoupa, ou mesmo para assegurar a recuperação de um badejo. Nestes casos é fundamental que os caçadores estejam munidos de equipamentos perfeitamente funcionais, para evitar perda de tempo que pode custar a perda do peixe.

A bóia poderá ser de grande ajuda nestes casos, pois poderá fornecer de imediato um segundo arpão, um bicheiro ou mesmo uma lanterna pequena e potente .

O caçador deve ter preparado no seu equipamento um arpão reserva desprovido de barbela, que servirá para apagar um peixe entocado, ao mesmo tempo que permite a retirada do arpão com facilidade.

Fontes: Super Sub (Santarelli) / Caça Sub - Fundamentos e Técnicas

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Controle de Pescarias 1.0

O Controle de Pescarias foi desenvolvido com o objetivo de permitir que os praticantes da Caça Submarina tenham um controle preciso sobre suas pescarias. Uma vez cadastradas as pescarias, o programa se encarrega de organizá-las e analizá-las, fornecendo informações como: melhores pesqueiros, maiores peças capturadas, total de peças por mês e por pesqueiro. Com base nestas informações, o usuário pode avaliar seu próprio rendimento e as condições dos pesqueiros.

O objetivo é que, ao longo do tempo de utilização do programa, o usuário possa obter dados suficientes que o permitam saber, por exemplo, qual a melhor época para pesca em um determinado local, se um determinado peixe está desaparecendo de um local, se o seu rendimento num determinado tipo de pescaria está melhorando ou não, etc.

Esta é a primeira versão do programa e, portanto, está sujeita a correções e melhoramentos, porém esperamos que o Controle de Pescarias alcance de forma satisfatória o objetivo para qual desenvolvido.

Tamanho: 2,19 Mb
Licença: Freeware
Data: 10/07/2003
Desenvolvedor: Sysmacc Internet Services
Requerimento: Internet Explorer 5.5 ou +
Sistema: Win 95/98/Me/2000/XP
Download a 56 Kbps: 6min e 58s
Download a 256 Kbps: 1min e 31s

Fontes:http://www.sportsub.com.br e http://equipecoralsub.blogspot.com

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Alta Competição

Record Mundial de Apneia Estática com Oxigénio

No dia 16 de Setembro de 2010 caiu mais uma vez o record mundial de apneia estática com oxigénio, cuja marca foi fixada em 20 minutos e 21 segundos.

O feito foi alcançado pelo atleta apneísta brasileiro Ricardo Bahia em pleno treino, batendo assim o Recorde Mundial da especialidade que se encontrava na posse do dinamarquês Stig Severinsen com a marca em 20 minutos e 10 segundos.

Ricardo Bahia respirou oxigénio puro durante 20 minutos antes de iniciar a apneia, sendo por isso beneficiado, em termos fisiológicos.

Para quem não sabe, o ar atmosférico contém aproximadamente 21% de oxigênio que é o gás que nosso organismo utiliza para respiração.

Uma pessoa que respira oxigênio puro, ou seja, a sua concentração é de 100%, o que significa que poderá suportar muito mais tempo em apnéia.

Mesmo assim, nunca deixa de ser um feito brilhante.

Aqui fica o video onde podemos assistir à marca alcançada pelo atleta Ricardo Bahia.



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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Equipamento

A OGIVA

A ogiva já não é apenas um arame de aço dobrado em forma de “V” mas sim uma peça da arma que os fabricantes resolveram desenvolver, de forma a maximizar o seu rendimento.

A ogiva é a componente da arma que serve para engatar o elástico no arpão.

Hoje em dia são comercializados vários tipos de ogivas, cuja procura varia em função do seu preço.

Temos assim,

A OGIVA TRADICIONAL

A ogiva tradicional, o tal arame de aço em forma de “V” e é utilizada em armas de fraca ou média potência.

O seu príncipal defeito é que acaba por se partir com o uso.

São baratas e fáceis de substituir.

A OGIVA DE MOLA

Também é uma ogiva de baixo custo e foi concebida para aumentar a duração da ogiva.

Esta ogiva tem um efeito de mola.

É a ogiva perfeita para armas de fraca e média potência.

A OGIVA ARTICULADA

É o tipo de ogiva utilizada nas armas mais compridas e com elásticos potentes.

Porém, este tipo de ogivas tem alguns contras:

Se não tivermos cuidado, podemos entalar os dedos;

Faz muito atrito no tubo e ao passar, risca-o com facilidade ´que não é nada aconselhável nas armas de madeira;

A OGIVA TAITIANA

Tem uma geometria estável e bastante larga, o que permite afastar o arame do tubo da arma e, por isso não existe o perigo de entalar os dedos.

Também não provoca atrito no fuste da arma.

AS OGIVAS MALEÁVEIS

As ogivas maleáveis são usadas nas armas compridas e com elásticos muito fortes.

São de difícil utilização porque lhes falta a articulação no manuseamento.

Normalmente são feitas em fio dynema, mas também podemos encontrá-las em fio de nylon ou mesmo em cabo de aço.

As ogivas maleáveis têm pouco volume, são leves, não provocam atrito, não riscam o fuste da arma e são de longa durabilidade.

São usadas em arpões de entalhe de escama.

QUADRO DE UTILIZAÇÃO DE OGIVAS

Ogiva

Tradicional

De Mola

Articulada

Taitiana

Flexivel

Arma

Corrente

corrente

todas

Comprida

Comprida

Elástico

Rosca

Rosca/volta

Rosca/volta

Rosca

Rosca/volta

Ptência

Médio/fraco

Fraco/forte

Forte/mt forte

Forte

Muito forte

Tubo

Todos

Todos

Alumínio

Madeira

Carbono

Madeira

Carbono

Entalhe

tradicional

tradicional

Tradicional

Escama

espigão

tradicional

Escama

espigão

Fonte: Mundo Submerso

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Técnica

O Pato

" O caçador submarino quando se encontra à superfície com o seu corpo na horizontal, efectua um golpe de rins em que são contraídos os músculos abdominais, ficando as pernas paralelas á linha de agua, dobrando a bacia, ficando o resto do tronco perpendicular às pernas, fazendo assim um ângulo de 90º."

Vejamos por fases:

1ª fase: Depois da preparação para o mergulho e ainda com o corpo imóvel à superfície, com um pequeno movimento de pernas para manter apenas a posição quando houver corrente, o caçador submarino inicia a segunda fase.

2ª fase: É o início do mergulho. Nesta fase, o caçador submarino já com os pulmões cheios de ar, flexiona o corpo cerca de 90 graus e estende ambos os braços para o fundo.

3ª fase: O caçador submarino ergue agora rapidamente as pernas para fora da água, ficando o corpo em posição vertical. O próprio peso das pernas, ao sair da água, vai empurrar o caçador submarino para o fundo. Assim que as barbatanas transpuserem a superfície, o caçador submarino começa a mover as pernas para iniciar a descida, empurrado nesta fase pelo movimento das barbatanas.

No video seguinte vamos assistir à componente prática desta técnica onde o caçador submarino nos mostra a execução perfeita do "pato" nas suas três fases bem definidas.


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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Apneia

O que é a APNEIA ?

O termo Apneia designa a suspensão voluntária ou involuntária da respiração ou a interrupção da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas e pulmões.
A prática repetida da apneia determina um aumento neste tempo, resultante da maior capacidade de resistir a ânsia (impulso determinado pelo centro respiratório) sem que lhe haja sido acrescido nenhuma outra capacidade física.
A apneia pode ser prolongada pela prática de hiperventilação que elimina CO2 do sangue e desta forma retarda os impulsos do centro respiratório.
Na blogosfera descobri esta tabela que pode ser muito útil a todos os caçadores submarinos que queiram ver melhorados os seus índices de performance, em termos de tempo de apneia.

apneia_2

Como usá-la:
Na horizontal temos os tempos em apneia e na vertical os tempos de descanso, ATENÇÃO, descanso sem Hiper Ventilação!

Respirando normalmente o quanto for necesssário, comece fazendo os VERDES, por exemplo 30 segundos em apnéia seguido por 1 minuto de descanso.

Repita o processo e se achar muito fácil é só passar um quadro á frente e acima do VERDE inicial (0:45 apnéia por 1:30 descanso).

Se sentir dificuldade é só subir um quadrado em direcção aos AZUIS (0:30 apneia por 1:30 descanso).

Se quiser ir mudando a relação apnéia/descanso, mude de quadrado de acordo com a necessidade, quanto mais para o vermelho mais difícil e quanto mais para o azul mail fácil.

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Bricolage

O Arpão


O arpão é um dos elementos da arma que merece um cuidado muito especial:

Em primeiro lugar deve estar direito, como é natural.

Caso a ponta do arpão esteja torta, devemos resolver o problema com a ajuda de um torno e de um martelo ou então com algumas torções manuais, podemos colocá-lo em condições aceitáveis de utilização.

A ponta do arpão, deve estar sempre afiada.

Desta forma manterão mais tempo a sua eficácia, por terem uma base mais larga, por isso mais sólida e resistente.

Podemos ajustar as pontas dos nossos arpões ao tipo de caça para que se destina determinada arma.
Ao afiar-se a ponta do arpão num esmeril, devemos ter o cuidado de não destemperar o aço. Para isto, um recipiente com água, permite o arrefecimento constante do arpão enquanto se executa o trabalho.

A Barbela

arpão2
A barbela deve funcionar solta, mas a trancar na posição de máxima abertura.

Uma barbela demasiado solta, pode fechar no momento em que se entra em contacto com o peixe, durante a sua recuperação.

Com a ajuda de um alicate, damos um aperto nas abas da barbela junto ao troço.

Vamos apertando ou eventualmente alargando, até encontrarmos uma posição em que: com a barbela fechada, ao batermos com a mão a meio do arpão esta abre e fica presa, mantendo-se nesta posição.

Assim, o próprio estrebuchar do peixe faz ativar o mecanismo, com a ajuda do alicate virar a ponta da barbela ligeiramente para cima e os bordos interiores das abas devem ser limados a fim de tirar as arestas cortantes. Estas arestas rasgam mais facilmente o peixe.

Caso seja necessário “encurtar” o arpão, é importante que o furo para a colocação da barbela numa ponta do arpão ou então na outra extremidade para a colocação do monofilamento seja feito exactamente ao centro, de forma a que o arpão fique uniforme.

Aqui fica mais um video bem elucidativo, da forma como devemos colocar mãos à obra, caso seja necessário encurtar um arpão.

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Audiovisual

Quem não gostava de poder visualizar sentado confortavelmente  no sofá, o seu próprio desempenho, nas jornadas de caça submarina?

Obviamente que qualquer um de nós gostava de ser “o actor príncipal“ de um qualquer filme de caça submarina, mais que não fosse apenas por uns momentos.

Hoje em dia, já é possível realizar esse sonho, bastando para isso adquirir no mercado uma máquina fotográfica ou câmara de video com a respectiva caixa estanque e adaptá-la à circunstância do mergulho.

 

A HD GoPro Hero é a câmara de fotografia e vídeo 1080p HD de mais alto desempenho do mundo. A gravação 1080p / 960p / 720p HD e registo de 30 e 60 frames por segundo (60 fps em 720p) são algumas das qualidades que a distinguem. Grava até 2,5 horas com uma única carga e até 9 horas com um cartão SD de 32 GB (não incluído).

gopro hd

A câmara também pode gravar fotos automaticamente em mão livres com 2/5/10/30 e 60 segundos de intervalo durante a sua actividade. Pressione o botão do obturador uma vez no início da sua actividade e grava até 2,5 horas de fotos com qualidade de poster.

Está incluído uma montagem para prender a câmara a um capacete ou a outras superfície curvas, bem como a caixa estanque e anti-choque que protege a câmara.

gopro3

O HD HERO  é compatível com todos os outros acessórios de montagem HERO GoPro, por isso é muito fácil de expandir as funcionalidades da câmara. Ventosas para veículos, pinça para guiadores ou bancos de bicicletas, fixações para montar em pranchas, punho ou no peito são alguns dos acessórios de montagem disponíveis.

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A caixa é à prova de água até aos 60m, protege câmara de pedras e outros riscos e é completamente removível e de fácil substituição. Caixas e kits de lentes estão disponíveis a preços muito acessíveis, fazer reparos ou substituições é extremamente fácil.

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Aqui fica uma imagem da HD GoPro Hero deveras elucidativa das suas dimensões

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Técnica


Caça à Indio

O caçador submarino, de acordo com a sua condição física, bem assim como a sua preparação para a jornada de caça, tem ao seu dispor várias técnicas condicionadas pela morfologia dos locais, espécies de peixes existentes e ainda por um grande conjunto de aspectos menos imponderáveis como por exemplo a visibilidade existente, que geralmente é uma surpresa.
Ainda assim, cada caçador submarino poderá desenvolver o seu estilo particular de caçar, definido pelo patamar evolutivo em que se encontra e pelos seu gostos e objectivos pessoais.

Uma das técnicas muito utilizadas na prática desta modalidade é a caça à índio.

A caça à índio, consiste em percorrer o fundo do mar à procura de peixe, como que a rastejar.


A caça à índio, á semelhança da caça ao agachon, requer uma muito boa interpretação do fundo do mar e do comportamento do peixe, no momento em que se está a caçar.


Este é o tipo de caça a adoptar quando caçamos num sitio pela primeira vez, ou no caso do fundo ser muito variado.

Esta técnica exige do caçador submarino um bom conhecimento do local e é tanto mais produtiva quanto mais acidentado for o fundo do mar.

Ao utilizar esta técnica, o caçador submarino está consequentemente a praticar caça ao buraco e muitas das vezes terá que ficar estático, fazendo uma espera a algum peixe que se cruze no caminho, no intuito de que ele fique á distancia de tiro.

O caçador submarino desloca-se no fundo do mar duma forma lenta e silenciosa, de forma a aproveitar todo o tipo de obstáculos para se dissimular, relativamente às suas presas.

Quando achamos um bom sitio, podemos fazer uma curta espera para analisar se anda algum peixe nessa zona.

Em condições de água turva, esta técnica é bastante rentável.



Muitas vezes as condições existentes permitem que nos desloquemos meramente ao sabor da corrente, como que planando, o que nos possibilita efectuar uma progressão bastante silenciosa, o que nos trará grandes vantagens, uma vez que esta técnica aposta essencialmente no factor surpresa.

O material não deve ser muito especializado, isto porque tanto podemos ter que espreitar num buraco, como fazer uma espera.
Há quem use fato camuflado para tentar passar mais despercebido enquanto anda pelo fundo ou faz as esperas.

No caso de apenas levarmos uma arma, deve-se utilizar a arma standard, que é uma arma que basicamente dá para todos os tipos de fundo, com arpão de 130cm.

Se por acaso andarmos a caçar nas laminárias, onde este tipo de caça resulta muito bem, então a melhor opção é uma arma júnior, ou mesmo uma baby de 60cm, desde que tenha força, pois nas laminárias andam muitas vezes os robalos, e outros peixes de maior porte.
Basicamente a caça à índio não é mais do que isto: “ … vasculhar o fundo à procura de peixe “.



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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Alta competição

Nesta rúbrica, vou dissertar um pouco acerca dos feitos de alguns atletas que se destacaram pelos seus altos níveis de performance em alta competição.
Stéphane Mifsud nasceu em 13 agosto 1971 em Istres ( Bouches-du-Rhone - França).

Stéphane Mifsud pratica a modalidade de apneia e o seu nome é conhecido a nível mundial.
Stéphane Mifsud é também um caçador submarino por natureza.
A sua capacidade pulmonar foi medida em 11 litros, ou seja, o dobro da média.

Aqui fica um video bem elucidativo da forma como este atleta encara a competição.



Recordes Pessoais de Stéphane Mifsud:
Apnéia estática: 11 minutos 35 segundos em 8 junho 2009 (recorde mundial)
Apnéia Dinâmica com barbatanas : 213mts em 13 de Março de 2006
Apnéia Dinâmica sem barbatanas : 131mts en Março de 2004





Stéphane Mifsud sagrou-se cinco vezes campeão mundial de apnéia.


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