Bricolage

CAMUFLAGEM DO FATO

Para quem tem um fato com forro exterior ou um fato liso e gostaria de transformá-lo num fato camuflado, existem hoje alguns materiais à venda no mercado, designadamente tintas e colas que podem ser utilizados para esse fim, permitindo ao caçador submarino escolher a tonalidade e a forma da camuflagem desejada para o seu fato.

Para camuflar um fato com forro exterior:

1º – Fazer uma limpeza a fundo do fato, de forma a eliminar partículas de sal ou de sujidade.

2º – Secar bem o fato à sombra e á temperatura ambiente

3º – Utilizar tinta acrílica têxtil, aplicando camadas irregulares no fato com a ajuda de uma esponja

4º Depois de secar a tinta, passar com um ferro de engomar a baixa temperatura (programa de lãs ou cedas) por cima da pintura

Para camuflar um fato liso:

1º – Fazer uma limpeza a fundo do fato, de forma a eliminar partículas de sal ou de sujidade, podendo no final passar um pano com solvente, de forma a complementar a limpeza.

2º – Secar bem o fato à sombra e á temperatura ambiente

3º - Normalmente recorre-se à utilização de cola contacto transparente e respectivo solvente (Bostik) para aplicar a tinta no fato

4º – Deverá ser utilizada tinta acrílica nesta operação

5º – Dissolver a cola com o solvente nas proporções aconselhadas pela marca

6º - Misture bem e quando a cola estiver em estado mais liquido e menos viscoso, juntar as tintas e misturar tudo e, de seguida, aplicar a tinta no fato com a ajuda de uma esponja

7º - Deixar secar a pintura à sombra e à temperatura ambiente

… e já está!!!

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Equipamento

AS BARBATANAS

Qualquer caçador submarino que queira experimentar outras soluções, em termos de dureza das palas das suas barbatanas, tem hoje ao seu dispor no mercado, um vasto leque de materias, como por exemplo a fibra de vidro, o propileno, o polipropileno, o carbono, o carbono com resina epóxica, ou a fibra de carbono.

Durante o mergulho, para não corrermos o risco das palas estarem sempre a sair das longarinas, o que se torna muito inconveniente, devemos proceder à montagem da pala no pé da barbatana, de forma conveniente, pelo que, logicamente teremos de seguir determinados procedimentos, sob pena de danificar ou viciar os materiais.

Posto isto, nada melhor do que observar o video abaixo, que é deveras elucidativo.

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Técnica

SAIR DA PRAIA OU DO CALHAU À BARBATANA

Quem sai da praia ou do calhau à barbatana, normalmente conhece bem o local ou a zona onde se vai desenrolar a sua jornada de caça.

É importante o caçador submarino saber se a zona para onde tenciona ir caçar é uma zona com algum tipo de restrição e, para isso, nada melhor do que consultar previamente a Capitania ou a Polícia Marítima local.

Quando optamos por sair da praia ou do calhau à barbatana, temos sempre a possibilidade de poder melhorar a nossa condição física, bem como nos permite aumentar a nossa resistência à fadiga e, acima de tudo melhorar a nossa aquacidade.

Sair à barbatana, permite-nos explorar ao pormenor toda a zona de caça, o que significa que vamos ter de pedalar bastante e, por isso é aconselhável o uso da PRANCHA DE CAÇA para nos facilitar no transporte do material, como por exemplo a arma de reserva, o saco de rede, o enfião, o saca arpões, etc e ainda o nosso alimento (barras energéticas) e bebida (água ou revitalizadores energéticos) que é muito importante.

ATENÇÃO que a nova legislação obriga o caçador submarino a trazer consigo a licença de caça e, por isso, a mesma deve ir acondicionada dentro de um saco estanque amarrado à bóia ou à prancha.

Nunca é demais lembrar que devemos sempre ter consciência dos nossos limites e das nossas capacidades e acima de tudo, devemos saber exactamente quando estamos a chegar ao nosso limite de cansaço.

Para a segurança do próprio caçador submarino é sempre muito importante trazer sempre consigo UM APITO, na eventualidade de acontecer algum imprevisto que não consiga resolver sozinho.

Também é muito importante o caçador submarino conhecer bem o sítio onde entra e sai da água.

DUAS REGRAS MUITO IMPORTANTES:

1º NUNCA ENTRAR NA ÁGUA SOZINHO

2º NUNCA ENTRAR NA ÁGUA COM A ARMA CARREGADA

É igualmente importante ter sempre muita atenção às alterações que podem ocorrer durante as jornadas de caçasubmarina, designadamente as correntes, a ondulação e mesmo a possibilidade de formação de nevoeiro.

No caso de formação de nevoeiro e, em consequência, nos desorientarmos, nunca nos devemos esquecer que podemos acompanhar sempre o sentido da ondulação para chegarmos a terra.

Se a ondulação estiver forte à saída, podemos aproveitar as ondas e contar os “sets“ (conjunto de sete ondas), uma vez que a força da ondulação, por norma, diminui a partir da sétima onda, altura essa que devemos aproveitar para sair da água.

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Tiro ao Alvo Subaquático

O Tiro ao Alvo Subaquático é uma modalidade inserida na FPAS que, na sua maioria, é praticado por atletas praticantes da caça submarina.

O Tiro ao Alvo Subaquático permite ao caçador submarino, durante todo a época, desenvolver o seu potencial ao nível da apneia, bem como permite o aprfeiçoamento da sua técnica de tiro.

O Tiro ao Alvo Subaquático, regra geral, é praticado em piscina de 10X25 metros e obedece a determinadas normas de segurança.

Segundo os regulamentos desta modalidade, a distância entre a linha de partida/chegada e a linha limite de tiro é de 10 metros e a distância entre a linha limite de tiro e o alvo é de 4 metros.

No fundo da piscina é colocado um peso com uma pega perto da linha limite de tiro, onde o atleta irá segurar-se, de forma a garantir a estabilidade do tiro.

Normalmente o alvo é de papel (formato 30cmX30cm) e é colado a uma placa de esferovite com 1 cm de espessura.

Cada alvo é composto por 5 centros em forma de cinco quinas e cada centro constituído por 6 círculos.

Nesta modalidade é obrigatório o uso de máscara, tubo snorkel, barbatanas e touca de natação.

O arpão da arma não pode exceder 1.5 metros e a sua espessura não poderá ser superior a 8 mm e não são permitidos arpões de ponta afiada.

O monofilamento que liga o arpão à arma não poderá exceder os 5 metros, incluindo o comprimento da arma.

O campeonato nacional de Tiro ao Alvo Subaquático engloba três provas distintas, designadamente:

- Prova de precisão

- Prova de biatlo

- Prova de Estafeta

A prova de precisão consiste em realizar em apneia e de forma aleatória, 10 tiros seguidos em 5 alvos (2 tiros em cada alvo), com a mesma arma/arpão e com retorno obrigatório à superfície entre cada tiro, sem percurso de natação e num tempo inferior a 10 minutos.

A prova de biatlo consiste em realizar 5 vezes, sempre em apneia (1 vez para cada um dos 5 alvos) o seguinte procedimento: Percurso de 10 metros cronometrados, ida e volta em apneia com um tiro no alvo.

A prova de estafeta é realizada por equipas de 3 atletas em que cada um realiza, à vez, o seguinte procedimento: Percurso de 10 metros, ida e volta em apneia, intercalado com um tiro no alvo, sempre em apneia.
Um dos concorrentes atira uma vez em cada um dos 5 alvos, nos centros superiores, o 2º concorrente atira uma vez em cada um dos 5 alvos, nos Centros inferiores e o último concorrente atira duas vezes sobre o centro do meio.

A prova será cronometrada sem interrupção, e termina apenas quando o alvo apresentar 6 impactos válidos.

Link do Regulamento: www.forum-mergulho.com/attch/Tiro_Sub_Regulamento.doc

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Equipamento

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Principiantes

Este pequeno texto ajudará, decerto, a esclarecer todos aqueles principiantes que imaginam que a prática da caça submarina não é mais do que ir para o mar com a máscara na cara, o tubo snorkel na boca, as barbatanas nos pés, a arma na mão e disparar em qualquer coisa que mexa.

NADA DISSO!

O verdadeiro caçador submarino sabe que deve ter sempre presente alguns princípios fundamentais para a prática desta modalidade, designadamente:

• Respeito pelo mar;
• Respeito pelos seres aquáticos;
• Respeito pelas leis que regem a prática da caça submarina;
• Não ultrapassar os seus limites e capacidades;

Levando estes 4 princípios básicos em consideração, todo o principiante está capacitado para a prática da caça submarina.

De acordo com o Decreto Legislativo Regional nº 11/95/M que regula o exercício da prática da caça submarina na Região Autónoma da Madeira, designadamente o artº 4º diz que o direito à prática da caça submarina depende, independentemente da nacionalidade e do tempo de permanência na Região, de licença anual, pessoal e intransmissível, emitida pela autoridade marítima.

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Sonhar …

Nadar é com os peixes

Sonhar é com a gente

porque eles são seres aquáticos

e nós temos a mente

que nos permite nadar

de um jeito bem diferente

ir - sem sair do lugar -

ao fundo do mar

e além de ir, caçar

um troféu inexistente

como se fosse real

o que é apenas um sonho, realmente.

Todo sonho pode virar realidade, nunca duvide disto.

Sonhe muito, mas não se esqueça de arregaçar as mangas e ir à luta...

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Notícia

Homem morre em Sines enquanto fazia caça submarina

MERGULHADOR FICOU PRESO NUMA GRUTA

Um homem de 26 anos morreu, este domingo, enquanto fazia caça submarina, na zona da Costa do Norte, em Sines.

O comandante Félix Marques, da Capitania do Porto de Sines, referiu que a família do jovem, que residia em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, deu o alerta do desaparecimento do mergulhador, por volta das 16 horas.

"À hora que estava previsto, por volta das 12:00, não regressou", afirmou o comandante, explicando que a família resolveu passar no local onde o jovem estaria a mergulhar, mas não conseguiu encontrar.

O corpo foi encontrado por volta das 17:20, e ao que tudo indica o mergulhador terá ficado preso numa pequena gruta, ficando entalado e sem possibilidades de se salvar.

Fonte: http://www.record.xl.pt/

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Fica o alerta para todos os caçadores submarinos que preparam cada mergulho, para nunca descorarem o tempo de recuperação entre mergulhos, bem como os seus limites, principalmente aqueles que mergulham mais fundo.
É certo e sabido que a caça submarina nos proporciona sensações maravilhosas, mas estas, jamais podem afastar-nos da atenção que, infelizmente, em muitas ocasiões nos escapa sem darmos por isso.
Por isso, quanto mais fundo caçamos e especialmente quando pisamos o limite das nossas capacidades, maior atenção devemos ter.

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balistica

A Barbela do arpão

A barbela do arpão deve funcionar solta, mas a trancar na posição de máxima abertura. Uma barbela demasiado solta, pode fechar no momento em que se entra em contacto com o peixe, durante a sua recuperação.

Com a ajuda de um alicate, damos um aperto nas abas da barbela junto ao troço. Vamos apertando ou eventualmente alargando, até encontrarmos uma posição em que: com a barbela fechada, ao batermos com a mão a meio do arpão esta abre e fica presa, mantendo-se nesta posição.

Assim, o próprio estrebuchar do peixe faz ativar o mecanismo.

Com a ajuda do alicate virar a ponta da barbela ligeiramente para cima e os bordos interiores das abas devem ser limados a fim de tirar as arestas cortantes. Estas arestas rasgam mais facilmente o peixe.

Em baixo, vamos ver como o autor do video nos mostra como deve ser substituida a barbela do arpão.

Fontes: apneiapescasub.com.br

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Bricolage

Montagem da ogiva maleável

material necessário:
a) duas Missangas
b) Cabo Dyneema
 
1º Passe uma das extremidades do cabo dyneema por dentro da missanga.

2º Dê dois nós bem firmes e queime a ponta.

3º Repita a operação do outro lado.

nota: O comprimento ideal da peça pronta é de 12 cm

(figuras 1 a 5) .

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Apneia

UMBERTO PELIZZARI

Umberto Pelizzari nasceu em 1965 em Busto Arsizio, Itália.

Pelizzari tem 1.89 metros de altura, pesa 84 kg e tem uma capacidade pulmonar de 7,9 litros.

Com 5 anos, Pelizzari já nadava com perfeição e com a idade de 17 anos já tinha completado onze temporadas de natação competitiva.

Umberto Pelizzari formou-se na Universidade de Milão, em julho de 1990 com uma licenciatura em informática, começando a partir dali uma longa carreira desportiva no mergulho livre, estabelecendo dezessete recordes mundiais em todas as disciplinas.
O único atleta no mundo a estabelecer recordes nas três especialidades de apnéia, Umberto terminou a sua carreira com as seguintes performances:

80 metros em peso constante

131 metros em peso variável

150 metros em No Limits.

Fontes: www.umbertopelizzari.com

Posted by: jotasub

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