sábado, 31 de março de 2012

HÁ DIAS DE AZAR

Para os supersticiosos, a sexta-feira no dia 13 de qualquer mês é considerada como um dia de azar, por duas razões:

- pelo facto do número13 ser considerado um número irregular, sinal de infortúnio.

- foi numa sexta-feira que Jesus Cristo foi crucificado e, também por isso, é considerado um dia de azar.

Somando o dia da semana de azar (sexta-feira) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias – A sexta-feira 13.

Mas, na minha opinião e, superstições à parte, podemos dizer que “AZAR”, no verdadeiro sentido da palavra, é isto!!!

ou …  será que não havia peixe no mar … iol?

Posted by: jotasub

quarta-feira, 28 de março de 2012

A COMPANHEIRA IDEAL

Há largos meses que tenho andado a treinar esta companheira de lide e, pelos vistos ela está a dar-se muito bem com os treinos.

Trata-se da minha PITUXA, a primeira cadela caçadora submarina que, pelo feito, já foi congratulada com a medalha de mérito desportivo, por parte do organismo que tutela o desporto nacional.

cão

A PITUXA, como não podia deixar de ser, está equipada com material topo de gama, não fosse ela uma ESTRELA.

Mandei vir dos EUA um fato especial de caça com interior micro poroso de 3mm feito à sua medida.

Comprei-lhe umas barbatanas com palas de carbono ultra-leve e uns óculos com o volume interno mais reduzido do mercado, ideal para mergulhos profundos.

Comprei-lhe também um tubo fabricado com dois materiais distintos para ter a parte final mais macia e desta forma não se mover quando bate nas rochas, uma vez que a especialidade da PITUXA é a caça ao buraco.

Como é possível observar na foto, a minha PITUCHA é uma atleta de alto calibre!

A cadela tem uma apneia que nunca mais acaba.

É verdade!!!

Num dos treinos que fiz com a minha PITUXA no GARAJAU, apanhei um susto que não vos digo nem vos conto; a sacana da cadela mergulhou e como nunca mais regressava à superfície, vi-me forçado a chamar uma equipa de negociadores da PJ para a convencerem a vir para cima.

A minha PITUXA é uma espécie de todo-o-terreno no exercício da caça submarina mas, na verdade o que ela gosta mesmo é de desentocar cavalas entocadas e, quando ele vai por ali a baixo, não há cavala que resista!!! É um espectáculo!!!

Mas onde ela se sente mais à vontade é mesmo na caça ao buraco!

Tem dias que a PITUXA parece um furão; palita todos os buracos sem dó nem piedade que os peixes só de a verem, desmaiam logo de susto.

Há dias recebi um convite do OSÓRIO para a PITUCHA contracenar com ele no seu novo filme intitulado “AS TAÍNHAS DE CAÇILHAS” mas, na verdade, a PITUXA não está muito receptiva a aceitar o convite, pelo facto de ter levado muito a peito, o facto de não ter sido convidada para o filme “OS ROBALOS DE PORTUGAL”.

A PITUXA NOS TREINOS DE PISCINA

Ainda no outro dia, levei a PITUXA numa saída de caça submarina e, verdade seja dita, se não fosse ela, não me tinha safado!!!

Naquele dia, tive de deixar de fazer a minha pescaria para dar apoio à PITUXA, tal não era a fartazana, pelo facto dela estar a caçar ao buraco e por cada vez que vinha à superfície, trazia na boca um badejo filado à dentada!!!

Vejam lá que a PITUXA, atendendo ao seu estatuto de estrela, agora meteu na cabeça que quer participar no próximo campeonato do mundo com um objectivo bem definido: - O TÍTULO!!!

… é mesmo para rir!!!

Posted by: jotasub

domingo, 25 de março de 2012

O BOLO

Hoje, para variar, vou traçar uma pequena simbiose entre a  mitologia grega, a gastronomia artística e a caça submarina.

Ora, quando se fala em gastronomia artística, é evidente que se está a falar de bolos e doces diversos que são produzidos  artisticamente, com muita criatividade e paixão.

De todos aqueles, tal como eu, que nutrem uma enorme paixão pela prática da caça submarina, quem é que naquele dia especial não gostaria de receber um bolo de aniversário alusivo ao seu desporto de eleição – A Caça Submarina?

Cake - Spear Fishing 02

Na verdade, uma obra de arte destas até faz lembrar os tempos de juventude que, de ano para ano, vão ficando cada vez mais longínquos.

Cake - Spear Fishing 06

Pois é, mas voltando um pouco atrás, dizem os catedráticos na matéria que o bolo de aniversário não era mais do que uma homenagem à deusa grega Ártemis, deusa da caça.

Segundo consta,  mesmo sendo a deusa da caça era também a protectora dos animais silvestres, pelo facto de andar sempre acompanhada por eles.
Ártemis usava um arco que, além de representar o símbolo da caça também faz referência a uma fase da lua.

O bolo redondo era uma forma de representar a lua e as velas a luz que ela proporciona.

O bolo de aniversário da altura, não era muito parecido com o bolo de aniversário de hoje, pelo facto de ser uma simples mistura de massa de pão e mel.

Naquela altura, o bolo de aniversário era levado ao templo da deusa em Éfeso, um templo que, aliás, é uma das oito maravilhas da antiguidade.

Depois de algum tempo, o bolo começou a ser usado na comemoração do aniversário das pessoas que, no fundo não era mais do que uma oferenda ao deus que protegiam as pessoas e também um modo de agradecer por mais um ano de vida.

Nos dias de hoje, o bolo de aniversário é visto como uma forma de união social e familiar.

Como não poderia deixar de ser, aqui fica um bolo de aniversário alusivo à marca que, para mim é e será sempre uma referência de peso para a modalidade. 

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Posted by: jotasub

terça-feira, 20 de março de 2012

Audiovisual

A Caça Submarina, além de um desporto é um método de pesca usado para caçar peixes e marisco usando uma arma e um arpão. Hoje a caça submarina é uma actividade desportiva que se pratica em muitos países por esse mundo fora, tanto no mar como, imaginem, no computador.

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Depth Hunter é um jogo para computador desenvolvido pela “Biart” que oferece 25 missões emocionantes aos jogadores/caçadores submarinos onde podem caçar várias espécies de peixes e enfrentar as dificuldades da caça submarina em apneia. Os jogadores/caçadores submarinos também terão de lutar com predadores e, inclusivé, poderão encontrar tesouros e ter a possibilidade de tirar fotos subaquáticas da beleza do mundo subaquático que estão explorando. O jogo suporta controladores de movimento, como a Hydra ™ Razer ®.

Depth Hunter reproduz uma série de características que podem ser vistas no mundo subaquático. O visual do game é totalmente 3D com total sensação de profundidade, limitações de visão causadas pela sujidade do mar e a distorção que os raios de sol sofrem quando penetram na água.

No jogo o jogador será colocado no papel de um  caçador submarino, que vai caçar espécies pré-definidas de peixes. Os mergulhos são feitos usando técnicas de apneia, ou seja, o jogador/caçador submarino deverá voltar periodicamente à superfície durante algum tempo para recuperar o fôlego.

Depth Hunter impressiona pela realidade colocada na reação dos peixes, mesmo no comportamento dos cardumes. O fundo do mar também esta bem representada aqui com algas, recifes de corais e embarcações naufragadas.

Depth Hunter Demo (PC Gameplay)

download do jogo

Posted by: jotasub

domingo, 18 de março de 2012

Audiovisual

GOPRO HD

A magnifica micro câmara de filmar subaquática GOPRO HD vem equipada de origem com uma lente côncava que não permite tirar o máximo proveito da qualidade HD durante a filmagem subaquática.

Na verdade, com a lente original, um ligeiro borrão (muito frustrante) aparece nas fotos e nos vídeos.

Para evitar este borrão, já existe à venda no mercado uma lente plana, que lhe permitirá fotografar ou fazer vídeos com imagens subaquáticas perfeitamente claras.

Porém, um efeito vinheta aparece em alguns modos de resolução. Escolha a resolução R5 (1080p), a fim de o evitar.

A lente plana é feita de resina de policarbonato, um material amorfo termoplástico conhecido pela sua excelente resistência ao impacto, estabilidade dimensional superior, transparência, resistência térmica excelente e de baixa temperatura.

Aqui fica o vídeo da montagem da lente plana na GOPRO HD

Posted by: jotasub

sexta-feira, 16 de março de 2012

O PECADO

A história que vou hoje explanar, tem como protagonista o Cajó, um prevaricador, por natureza.

Cajó é um caçador submarino que, de há uns anos a esta parte, gostava de ver “o seu sonho“ tornar-se realidade: a captura de “MEROS” e o conhecimento dos spots onde os mesmos poderão ser, eventualmente encontrados.

O problema é que o Cajó não conhecia ninguém que lhe desse as indicações precisas, de forma a que o seu desejo se tornasse realidade, uma vez que a captura destas espécies é um tabu por natureza e, nestas coisas do mar, ninguém conta os seus segredos, até porque como diz o velho ditado, “ o segredo é a alma do negócio. “

Cajó sabia, de antemão que,  para o seu sonho se pudesse tornar numa realidade, teria que recorrer aos conhecimentos de uma pessoa experiente e essa pessoa … não poderia ser uma pessoa qualquer!!!

Pois é, por incrível que pareça, essa tal pessoa não era, nem mais nem menos, do que o Padre da freguesia.

É verdade, na freguesia  onde o Cajó reside, o Padre da paróquia, tal como a maioria do comum dos mortais, também ele tem os seus hobby´s e o Padre Amaro, tal como nós, costuma dedicar os seus tempos livres à prática da caça submarina.

O Padre Amaro é conhecido no meio, como uma pessoa muito reservada e, por isso, ninguém conhece os seus segredos apesar de correrem boatos na freguesia de que o mesmo é especialista na captura destas espécies protegidas, designadamente, os MEROS.

Ao fim de vários dias a meditar sobre o assunto, Cajó idealizou um plano, com o objectivo de sacar a informação que necessita e, por conseguinte, inventa uma história e decide ir à Igreja confessar-se ao Padre Amaro.

No confessionário, o Cajó confessa ao Padre:

… Sr. Padre, eu pequei!  Sou praticante de caça submarina e durante uma jornada de caça, capturei nove “ MEROS “ em pouco mais de meia hora, cuja Lei não permite a sua captura . “

O Padre Amaro, pergunta: “ … és tu Cajó? “

Responde o Cajó: “ … sim Sr. Padre, sou eu! “

“ … E onde é que tu andaste a mergulhar para capturar esses peixes todos em tão pouco tempo,Cajó? “ questionou novamente o Padre Amaro, tentando disfarçar a sua ansiedade por saber o local do pecado.

“ … Sr. Padre, eu já confessei o meu pecado... nada mais tenho a acrescentar ao que já disse. “ respondeu o Cajó.

O Padre Amaro passa-se da cabeça e diz-lhe: “ … Repara Cajó, mais tarde ou mais cedo eu vou saber onde é que tu cometeste esse PECADO, portanto é melhor que me digas agora. “…Foi no Cabo Girão, nas coordenadas GPS WGS 23 S 27º26'48.7" e W 048º37'45.0"? “.

“ … Como disse, nada mais tenho a acrescentar, Sr. Padre. “ responde novamente o Cajó.

“ … Porto Moniz? nas Coordenadas GPS WGS 18 N 17º23'48.7" e E 025º37'14.0"?” volta novamente o Padre Amaro à carga.

“ … Por mim, jamais o saberá... “ riposta o Cajó.

- Ah já sei ! Ponta de São Lourenço, nas Coordenadas GPS WGS 36 SW 57º16'48.7" e N 054º45'45.0"?” tentando novamente a sua sorte.

“ … Não direi nunca!!! ” exclamou o Cajó.

“ … Só pode ter sido na Ponta do Pargo, nas Coordenadas GPS WGS 45 SW 20º29'18.7" e S 044º33'55.0! “diz o Padre Amaro quase em desespero.

“ … Sr. Padre, não insista que não vale a pena!!! “ responde o Cajó com ar de poucos amigos.

“ … Então foi no Seixal, nas Coordenadas GPS WGS 23 NW 26º46'48.7" e E 018º37'25.0"? tá-se mesmo a ver! “ tentou mais uma vez o Padre Amaro.

“ … Sr. Padre, não digo mais nada! “ fazendo cara séria.

O Padre Amaro rói as unhas desesperado e diz-lhe então:

“ … És um “ cabeça dura “ Cajó mas, percebo a tua reserva! Olha, vais rezar vinte Pais-Nossos e dez Avé-Marias e depois vai com Deus, meu filho...

O Cajó sai do confessionário e senta-se no banco da igreja.

Entretanto, o seu amigo e companheiro de caça , o Fangana chega-se junto dele e sussurra-lhe: “ … E então? Conseguiste sacar alguma coisa do Padre Amaro?

“ … Consegui pois. ele bufou várias zonas com as respectivas coordenadas e tudo! “.

“ … Mas então como é que tu numa simples confissão, conseguiste sacar essa informação toda ao Padre?

“ … Estava tudo pensado, meu amigo e até Levei no bolso um micro-gravador para que não falhasse nada! “.

“ … Mas que 

mente brilhante, a tua… “ afirmou o Fangana em jeito de elogio.

E foi desta mirabolante forma, que o Cajó conseguiu satisfazer o desejo que tanto ambicionava.

Posted by: jotasub

quarta-feira, 14 de março de 2012

Equipamento

Gostam destas … ou preferem outras mais robustas???

dynema

Estou a falar das ogivas, claro!!!

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segunda-feira, 12 de março de 2012

A RESSURREIÇÃO

Eu e o Daniel, ao fim de muito tempo dedicado ao estudo das batimétricas dos 20 e dos 30 metros à volta da Ilha, profundidade a que ambos nos sentimos confortáveis a mergulhar, lá decidimos fazer-mo-nos ao mar num belo dia de sábado na companhia do António, o barqueiro.

Para nós, o verdadeiro objectivo desta jornada não era mais do que a tentativa de descoberta de novos spots de caçasub.

À hora marcada lá estava-mos nós preparados para aquele que viria a ser um dia inesquecível.

Em três tempos, o barco já estava na água com o motor ao ralenti e com o pessoal nos seus lugares e o respectivo equipamento devidamente acondicionado.

E assim foi, com o António aos comandos da embarcação e com o GPS ligado, lá avançámos  em direcção ao primeiro ponto a explorar.

Ao fim de meia hora, o GPS já estava a dar indicação do ponto marcado e já o António mandava o ferro para o fundo e desligava o motor da embarcação.

O Daniel não perdeu tempo e começou a equipar-se, ao passo que eu decidi não me equipar  logo, ficando a fazer companhia ao António.

Entretanto, o Daniel, entusiasmado, faz-se ao mar de arma em punho enquanto eu içava a bandeira ALFA como forma de sinalização de mergulhador no mar.

O Daniel decidiu levar consigo a sua ROB ALLEN de 1,30 mts e um enfião de cinto.

Sem demoras, o Daniel prepara o seu primeiro mergulho e lá vai ele por aí a baixo.

Entretanto o tempo começava a passar e o Daniel não regressava à superfície.

Eu e o António começámos a imaginar o pior e ao fim de 3 minutos chegámos mesmo à conclusão de que poderia ter acontecido realmente alguma coisa ao Daniel.

Com calma, virei-me para o António e disse-lhe que me ia equipar, mais que não fosse para tentar trazer o Daniel para a superfície, com ou sem vida.

Em menos de nada, já devidamente equipado, mergulhei à procura do Daniel e também eu, por incrível que pareça, não voltei à superfície.

O António, em consequência de tudo o que estava a passar, entrou em pânico e ficou sem saber o que fazer, pois não sabia sequer nadar.

Passados 5 minutos, o António decidiu pedir ajuda e telefonou para a Polícia Marítima a informar o que acabara de acontecer, dando as coordenadas do local onde se encontrava fundeado.

A Polícia Marítima ao fim de 20 minutos estava no local, juntamente com uma embarcação do SANAS e o António deu-lhes a indicação onde eu e o Daniel tinha-mos mergulhado.

Quando estavam todos a olhar para o local que o António estava a indicar, é então que se dá o MILAGRE!

Eu e o Daniel voltámos à superfície, deixando o António e os elementos da autoridade marítima estupefactos.

Olhámos os dois um para o outro e nadámos para a embarcação e ali pedimos a ajuda do António para puxar 8 belos badejos que estavam no enfião que o Daniel tinha levado à cintura.

O António estava “parvo” com o que estava a acontecer e ficou sem palavras.

O Daniel apercebeu-se que o ambiente estava um bocado tenso e decidiu contar o que, na realidade se passou.

O que se passou foi que o Daniel logo no primeiro mergulho descobriu uma gruta a 23 metros de profundidade, entrou lá dentro e a mesma estava cheia de badejos, mas o mais engraçado é que a gruta tinha uma câmara de ar que dava perfeitamente para respirar sem ter de voltar à superfície.

Quando eu decidi ir à procura do Daniel e quando cheguei lá abaixo e vi o Daniel, fiquei tão contente que nunca mais me lembrei do António.

E foi assim que eu e o Daniel fizemos a caçada do dia, apenas com uma arma mas, diga-se de passagem, que também não era preciso mais.

Eu e o Daniel pedimos desculpa a todos pelo incómodo que a situação causou, em especial ao António e tudo acabou pelo melhor.

Entretanto, a Polícia Marítima e o SANAS foram-se embora e nós aproveitámos e fizemos o mesmo e, como não poderia deixar de ser, aqui fica mais uma história com um …

Posted by: jotasub

 

sábado, 10 de março de 2012

Equipamento

Para todos os caçadores submarinos que não gostam de sentir o peso do lastro no cinto de chumbos,  aqui fica uma excelente alternativa para o efeito.

Trata-se do colete de chumbos BEUCHAT hARNESS 7KG 

caracteristicas:

  • Cinto de chumbos Clássico com sistema de correias projetado para dar mais conforto.
  • 7 kg de chumbo distribuidos
  • Fivelas de plástico.
  • Colete de nylon com ajustes na cintura e nos ombros.
  • Pesos extra padrão podem ser adicionados, se necessário.

Posted by: jotasub

quinta-feira, 8 de março de 2012

Apneia

Hoje vou lembrar com alguma nostalgia, o meu curso de Mergulho Desportivo em Apneia - nível 1 e 2 que teve lugar na bela Ilha do Porto Santo, no verão de 2010.

O instrutor do curso dispensa qualquer tipo de apresentações, pois trata-se do campeão nacional João Costa que no evento “ Conquista Azul  2007 “ que teve lugar no Funchal, alcançou a brilhante marca de 42 metros em imersão livre.

Quanto aos  instruendos, todos eles atletas experientes e praticantes de apneia como forma de complemento para aquilo que os une a todos: “ A CAÇA SUBMARINA “.

2010-06-13 Estagio Porto Santo 005

Logicamente que não poderia deixar de falar no grande“ MESTRE “, o nosso treinador Cláudio Vieira que não é mais nem menos do que o actual recordista regional de apneia estática, com a incrível marca de 5´11´´.

O grupo já habituado a estas andanças, mais uma vez esteve à altura daquilo que  foi previamente previsto.

Na verdade, trata-se de um grupo de amigos, onde o espírito de entreajuda está sempre presente e, naquela ocasião, não foi excepção à regra.

Não é demais falar da mascote do grupo, nada mais que o “ BUZICO “ Élvio Santana, o primeiro campeão regional de caça submarina 2010 que conseguiu aguentar-se à bronca e passou com distinção a todas as provas arrojadas a que foi sujeito.

As aulas teóricas

Estagio Porto Santo 506

A minha descida ao “ MADEIRENSE “

Enfim, foram quatro magníficos dias que passamos juntos, dias esses sempre muito intensos mas muito gratificantes a todos os níveis.

Posted by: jotasub

terça-feira, 6 de março de 2012

O FANTASMA DAS ESCADAS

O outro é que já dizia: “ … Cada um desce as escadas como quer !

Há quem diga que que quem está na origem disto são os fantasmas, outros nem por isso, mas o que é certo é que eles acontecem e, de que maneira!

Por isso é que eu costumo dizer que, em determinados momentos, não vale a pena contrariar o sentido natural das coisas e o melhor mesmo é desistir!!!

Foi o que o Rui, um amigo meu e colega de trabalho fez aqui há uns anos atrás.

Num certo dia, o Rui chegou ao pé de mim e disse-me que gostava de experimentar dar um mergulho para ver se também ele tinha jeito para a prática da modalidade.

Uma vez que o Rui não tinha equipamento e, atendendo a que ele é um colega e amigo de à longa data, disponibilizei-me de imediato para lhe facultar o material necessário para a realização do evento.

E assim foi.

No fim de semana seguinte, logo pela manhã, combinámos a saída à barbatana no cais da Ribeira Brava, para o baptismo de caçasub do amigo Rui.

No dia e hora combinado, lá estava o Rui no cais à minha espera, bem disposto, como de costume.

Entretanto, fomos tomar um cafezito e aproveitámos  a ocasião para “afinar as agulhas”.

Reparei que o rapaz estava com os índices de motivação muito altos, o que indicava um bom sinal.

Lá fomos nós para os carros, com o intuito de nos equiparmos e, desse modo, dar inicio à nossa aventura.

Ah, um pormenor que me estava a escapar:

“O Rui tem falta de vista e, por isso, usa óculos graduados “

Bem, lá nos acabámos de equipar e o Rui avança para as escadas à minha frente com a arma numa mão e a bóia e o floatline na outra.

Um pormenor de ocasião que achei delicioso, foi o facto do Rui ter colocado os óculos de mergulho na cara e as barbatanas nos pés logo no cimo das escadas.

O Rui desceu bem os primeiros degraus secos mas o pior aconteceu quando o Rui pisou o primeiro degrau com “ limos “.

A barbatana escorrega e o Rui protagoniza um autêntico bate cú até à água.

Para não dar parte de fraco, o Rui lá foi para dentro de água mas os peixes não quiseram nada com ele naquele dia.

Na segunda feira seguinte, o Rui não apareceu ao serviço e, preocupado, telefonei-lhe quando ele me disse que tinha ido ao médico no domingo e que o mesmo lhe tinha passado um atestado médico de cinco dias para repouso do cóxis.

Na verdade, esta história não acaba aqui.

Passadas umas semanas, o Rui já recomposto da jornada anterior convida-me para mais uma saída à barbatana, juntamente com um outro colega de trabalho, o Ricardo, mas desta vez o destino era o cais do Seixal, no norte da Ilha.

É evidente que aceitei o convite, como não poderia deixar de ser.

No dia e hora combinado, lá fomos os três, eu, o Rui e o Ricardo para mais uma aventura.

Chegámos ao local e após o ritual do costume, lá nos fomos equipar para dar inicio à jornada de caça submarina.

O Ricardo, desce as escadas e manda a bóia para dentro de água e prepara-se para lavar os óculos de mergulho quando o Rui, já equipado com um fato novo, de marca “NAVA” de 7 mm, desce as escadas, desta vez com o material todo nas mãos, incluindo os óculos e as barbatanas.

Mas, o pior voltou a acontecer !

É verdade, o fantasma das escadas voltou a atacar.

O Rui volta a escorregar no limo das escadas e mais uma vez vai pelas escadas abaixo, todo torcido e, ao chegar ao fundo das escadas, salta-lhe o material das mãos, incluindo a bóia e, em consequência,  um dos mosquetões da bóia do Rui bate na cara do Ricardo que, sem ter culpa nenhuma, ficou com um hematoma na face.

Risada geral l!!!

A coisa lá passou e, de seguida, lá fomos todos para dentro de água.

A jornada foi muito produtiva e já em terra, o Rui pede-me para o ajudar a tirar o casaco do fato.

De seguida, puxei-lhe o casaco pela rabeira e quando o Rui tira os braços para fora do fato, verifiquei que tinha uma contusão profunda no cotovelo direito que até se via a cartilagem.

Espantado, perguntei-lhe se aquilo lhe doía, tendo ele dito que tinha uma dor mas que dava para aguentar.

Também lhe perguntei se na altura da queda nas escadas, se tinha apercebido da gravidade da situação, tendo ele dito que não, pelo facto de estar quente.

Dali, fomos de seguida para o Centro de Saúde de São Vicente prestar assistência ao Rui, onde foi suturado com alguns pontos que mais tarde vieram a fazer falta ao SPORTING ser campeão.

Escusado será dizer que o Rui ficou mais uns dias em casa, motivados pela segunda queda consecutiva das escadas de um cais.

O pior é que os pontos que o Rui levou no Centro de Saúde de São Vicente não pegaram, pelo facto do Rui ter estado dentro de água cerca de quatro horas e a ferida ter “ cozido “.

Em consequência deste segundo episódio e, tudo por causa das

o Rui ficou com uma marca no cotevelo e perdeu a vontade de praticar caça submarina.

Faço votos para que o Rui volte a enfrentar, de novo, este maldito

Posted by: jotasub

 

domingo, 4 de março de 2012

Equipamento

PURSUIT SPEAR SHAFT DRILLING JIG

Aqui fica uma ferramenta, de grande utilidade para quem necessita de furar o arpão para mudar ou colocar uma barbela nova..

Pursuit Spear Shaft Drilling Jig

Perseguição Lança Shaft Drilling Jig

video de demonstração:

Disponivel em: http://freedivingspearfishinggear.com

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Um pioneiro na caça submarina

Um Italiano, de nome Luigi Miraglia, juntamente com mais três japoneses, na cidade de Nápoles, no ano de 1932, armados apenas com óculos e uma longa vara de bambu com um ferro bem afiado na ponta, faziam-se ao mar com a intenção de capturar peixe.

Miraglia foi acompanhado durante três temporadas pelos três japoneses ao longo da costa de Itália  e aprendeu com eles o novo método de caça submarina. Ao fim de três anos, Miraglia escreveu um relatório completo da sua experiência, que pode agora ser visto no livro editado pela Editoriale Olimpia.

O relatório apresenta um número de observações directas de Miraglia no habitat, a distribuição e comportamento dos peixes, além da descrição detalhada da técnica de pesca utilizada pelos japoneses.

Fonte: http://www.edolimpia.it/libro.php?codice=5200501

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