sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Técnica

CAÇA À INDIO

De todas as técnicas usadas na prática da caça submarina, muito provavelmente a caça à indio é aquela que é mais utilizada pelos caçadores submarinos.

Quem ainda não viu um belo peixe à superficie durante o deslocamento à barbatana e, após a preparação para o mergulho, iniciou a descida, de forma a cair um pouco afastado do local onde o tal peixe se encontrava e, de seguida percorreu o fundo, de forma lenta e silienciosa, contornando todos os obstáculos, aproveitando para se dissimular no meio, sempre com o objectivo de o capturar?

Logicamente que é mais provável o êxito na captura de um peixe com a aplicação desta técnica, uma vez que, deste modo, conseguimos surpreender o peixe sem ele dar pela nossa presença.

Um dos factores mais importantes na CAÇA À INDIO tem a ver com a forma e o tipo de equipamento que é utilizado, designadamente:

  1. O fato deve ser elástico e, de preferência, camuflado para nos poder-mos dissimular no meio.
  2. A máscara deve ser de volume reduzido para aumentar o campo de visão.
  3. O tubo deve ser maleável para não vibrar com a deslocação no fundo.
  4. As barbatanas devem ser silenciosas e maleáveis.
  5. As luvas devem ser resistentes, atendendo a que a maioria das vezes, a deslocação no fundo é feita com o auxilio das mãos. -

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Notícia

Início

Detecção de embarcações em actividades ilícitas nas Ilhas Selvagens

Na tarde de ontem, 26 de Setembro, foi reportado que embarcações estrangeiras estariam a realizar actividades ilícitas na proximidade da Ilha Selvagem Pequena, de imediato o Comandante da Zona Marítima da Madeira activou um helicóptero EH-101 da Força Aérea a partir do Porto Santo, com três elementos da Polícia Marítima a bordo.

Esta missão de reconhecimento e fiscalização conjunta, realizada pela Marinha - Autoridade Marítima Nacional e a Força Aérea, permitiu detectar e identificar duas embarcações suspeitas em actividades ilícitas de caça submarina.

ler notícia integral em:

http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/DeteccaodeembarcacoesemactividadesilicitasnasIlhasSelvagens.aspx

A pedido do meu amigo Filipe que, porventura também é mais um dos que, tal como eu se dedicam à prática deste desporto maravilhoso que é a CAÇA SUBMARINA e também porque entendo que esta notícia tem matéria mais que suficiente para poder ser explanada, aqui apelo à consideração de todos os camaradas caçadores submarinos assíduos deste blog, o favor de deixar neste espaço os seus comentários.

domingo, 25 de setembro de 2011

Técnica

A FACA

A FACA é, sem dúvida, um utensilio de extrema importância para a segurança do caçador submarino.

- Onde deve ser usada? Será que nas pernas é o local mais indicado para a sua colocação? O tamanho é importante?

Estas são algumas questões com que nos debatemos nas primeiras vezes que utilizamos este equipamento.

Na realidade, com o passar do tempo e com a experência adquirida, o caçador submarino sabe exactamente onde deve colocar a faca, de forma à mesma poder ser utilizada sempre que para tal for solicitada.

Um dos factores que condicionam a escolha da colocação da FACA é o seu tamanho.

Do ponto de vista da segurança, a FACA deve ser colocada, acima de tudo, num local de fácil acesso.

Na perna, a FACA deve ser colocada com o cabo virado para cima, no lado contrário à mão que a utiliza e sempre na parte de dentro da perna, na zona da tíbia.

Se a FACA for colocada no braço, esta pode ser colocada entre o punho e o cotovelo ou mesmo acima do cotovelo e, de uma forma ou de outra, o cabo deve ser sempre colocado no sentido da mão, ou seja, para baixo.

Também há caçadores submarinos que utilizam a FACA no cinto de chumbos o que, não é de todo aconselhável, pelo facto do cabo da boia ou mesmo o monofilamento do arpão ali se poder enlear, o que provoca um certo desconforto.

Mas afinal para que serve a FACA?

Como já foi dito atrás, a FACA é de extrema importância para a segurança do caçador submarino, designadamente ajuda-o, caso seja necessário, a libertar-se de linhas de pesca ou mesmo dum cabo solto no fundo do mar, etc, mas para isso, a FACA tem de estar sempre bem afiada.

Por norma, a FACA é utilizada mais frequentemente no remate dos peixes.

Qual o tamanho certo da FACA?

O tamanho ideal da FACA é medido pelo comprimento da lamina, que pode variar entre os 8 e os 12 cm.

Caracteristicas da faca:

A lamina da faca deve ser de inox ou mesmo de titânio, com um gume cortante e outro com uma parte de serrilha.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alta Competição

GEORGIO DAPIRAN



( a entrevista ao grande mestre )






Websites: www.dapiran.it http://shop.dapiran.it


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sábado, 17 de setembro de 2011

Cultura

O LÉXICO DO CAÇADOR SUBMARINO

Agachon – Espera ao Peixe.
Água Aberta – Condições de água limpa.
Água Livre – Zona de meia água (entre o fundo e a superfície).
Água com suspensão – Água turva por resíduos de algas, areia levantada e outros detritos .
Água como Vidro – Condições excepcionais de água limpa (mais de 15 metros).
Agueiro – Zona de remoinho, geralmente atrás de uma rocha que o mar envolve com a ondulação.
Apagar-se – Referente a um caçador vítima de uma síncope, mais ou menos grave
Apagador – Cérebro do peixe
Apagar o peixe – Tiro mortal. Pode considerar-se, por vezes, uma imobilização ao nível da espinha como um tiro a apagar.
Apneia – Interrupção voluntária e temporária do ciclo respiratório.
Argola – Porta peixes com forma redonda, constituído por uma haste circular com fecho no topo.
Baixas – Pedras ou cabeços de pedra elevadas em relação ao fundo que podem ou não aflorar à superfície.
Baby – Arma de 50 ou 60 cm.
Boca Grande – Serve para designar tubarões.
Bolha – Caçador submarino pouco experiente.
Bola de Peixe – Mesmo que nuvem de peixe.
Borrachas – Elásticos para arma.
Borracheiro – Nome vulgarmente dado às embarcações pneumáticas.
Compensação – Acto de equilibrar as pressões ao nível dos ouvidos .
Caçar na alga – Caçar no meio das laminárias.
Caça no buraco – Consiste em procurar peixe dentro das tocas e refúgios.
Caça na descida – Caça-se o peixe caindo sobre ele.
Caça à espera – Acto de aguardar no fundo a aproximação do peixe.
Caça na Espuma – Procurar peixe na zona da rebentação, junto à costa ou peões.
Caça à índio – Técnica que tem como fim a aproximação ao peixe, evoluindo pelo fundo e utilizando os relevos para dissimular.
Cabeçudos – Robalos de porte, também conhecidos por focinhudos.
Caça no azul – Caçar em alto mar ou mar aberto, em que a profundidade não é referência para ser alcançada pelo caçador. Por vezes pode ser ponto de passagem ou concentração de peixes de grande porte, estando o fundo a 70 ou mais metros, como pode entrar-se na água no meio de um cardume de isca com o fundo a 1000 metros ou mais.
Caçar a norte – Caçar a norte dos cabos.
Castanho – Nome também dado ao Mero.
Cota de Equilíbrio – Linha imaginária compreendida entre o fundo e a superfície. Zona de peso neutro.
Coulée – Caça na descida
Rabinho de rolha – O mesmo que bolha.
Dupla – Dois caçadores que caçam em equipa para a mesma pontuação.
Entrada de peixe – Refere-se a uma arribação de peixe ou a uma maior concentração destes numa determinada zona.
Enfião (Fieira) – Espigão de aço inoxidável para prender o peixe capturado.
Enchio – Mar com ondulação que sobe as pedras mas que deixa caçar. Geralmente aplica-se a uma zona de pedra mais alta em que o mar não quebra mas provoca agitação, pelo seu efeito de enchimento local.
Entocar – Peixe que se abriga dentro de um buraco.
Entulho – Amontoado de pedras que abrem cavidades onde o peixe se pode refugiar.
Fiar água – Peixe que nada contra a corrente, anulando a sua velocidade e mantendo a sua posição em relação ao fundo.
Filão de pedra – Refere-se a uma crista de pedra que entra pelo mar, ou que se prolonga debaixo de água.
Foco – Lanterna.
Foujo – Abertura na rocha onde existe ligação da zona subaquática com a aérea. O mar entra por baixo, provocando um sopro forte ou borrifo de água.
Força de Fundo – Condições em que o mar, apesar de não apresentar ondulação forte, no fundo existe sempre uma força de arrasto. Estas condições dão-se geralmente com ondulação de oeste mas pode ter sempre a mesma implicação com outras direcções de mar.
Frincha – Racha na pedra que pode abrigar peixe
Furna – Gruta ou caverna debaixo de água ou que apanhe os dois meios.
H – Enrolador do cabo da bóia
Hiperventilação – Ciclo mais ou menos prolongado dos movimentos inspiratórios/expiratórios, profundos, rápidos e forçados (técnica desaconselhada).
Isca – Nome dado a cardumes de pequenos peixes que, no caso da caça submarina, são indicadores de possíveis predadores e, consequentemente, boas presas.
Júnior – Armas de 75 cm.
Kitar – Acto de modificar ou preparar o equipamento com truques caseiros.
Laminária – Alga castanha de grandes dimensões.
Lastro – O cinto de chumbos, ou pesos isolados.
Lajeado – Fundo com pedras em forma de laje.
Leitura de fundo – Saber interpretar os indícios que o fundo nos dá.
Levadia – Designa uma ondulação geralmente sem vento que sobe bastante pelas rochas e deixa um grande fosso no seu refluxo. Também pode ser o nome das marés vivas.
Lupara – Ponta explosiva para o arpão.
Luxo – Arma de 100cm.
Mar cair – O mar amansar, ou amainar, o estado do mar acalmar.
Mar chão – É um mar que não mexe, sem ondulação e podendo ter apenas uma leve brisa ou aragem que lhe dá um ar vivo.
Mar com fola – O mesmo que enchio.
Mar com toque – Estado do mar que está entre o bom e o mau para caçar. O toque refere-se à ondulação
Mar com teias – Mar que apresenta linhas de espuma á superfície.
Mar de azeite ou óleo – O mesmo que mar chão mas que pela ausência total de vento, dá a aparência de ter uma superfície de óleo.
Mar de patas – O mesmo que mar chão, tem o aspecto de ter escamas á superfície.
Mar de roda – Ondulação com grau suficiente para embater na parte exposta de um cabo, dobrando-o e, por conseguinte, estragando a zona supostamente abrigada.
Mar subir ou crescer – Mar a piorar.
Malagueiro – Mar de vaga moderada, começando a formar ondas maiores ou mar grosso já instalado com cristas brancas em todas as direcções.
Malhoca – Mar de vento que provoca uma leve ondulação desordenada e curta, cujas cristas apresentam espuma e começam a rebentar.
Matacões – Pedras de grandes dimensões.
Medidas dos elásticos – O comprimento é sempre medido entre as roscas. Os diâmetros variam nas seguintes medidas: 13mm, 16mm, 17mm, 18mm, 20mm e 22mm.
Monofilamento para arma – Fio de nylon monofilar que pode ter várias cores e variar nas espessuras desde 1,4mm até 1,8mm como é mais habitual. Pode chegar aos 2mm e mais, mas na caça específica de peixes de grande porte.
Megaton – Nome que caiu em uso para designar os elásticos de 20mm. É um termo empregue mesmo quando se fala de elásticos de outras marcas.
(Ao) Monte – Caracteriza uma situação de abundância.
Morcego – Nome dado a um caçador nocturno.
Nuvem de Peixe – Cardume muito numeroso.
Parcel – O mesmo que baixa (termo muito utilizado no Brasil).
Peso Adicional – Peso ou chumbo auxiliar para lastrar o caçador submarino em conformidade com as profundidades em que actua, seja para caçar na espuma ou para caçar fundo, as cotas de equilíbrio fazem-se variar com o(s) peso(s) adicional(is).
Petroleiro – Tainha grande.
Pelágicos – Nome habitual para os peixes de meia-água, são os que vivem no seio das massas de água
Pêndulo – Técnica de caça à espera, suspenso por um cabo ligado a uma bóia ou corpo flutuante, utiliza-se em fundos não acessíveis, fazendo com que o peixe seja atraído pela presença do caçador Pica-Peixe – nome dado ao caçador submarino.
Pica-tainhas – Designação para principiante.
Poalho – Designação para a suspensão de detritos dentro de um buraco, emprega-se o termo quando o peixe se debate na toca e levanta poalho.
Poita para bóia – Peso ou outro acessório ligado ao cabo da bóia, com o fim de fixar esta ao fundo.
Pontos quentes – Locais ou zonas de grande interesse para caçar. Pode ser referente a baixas ou pedras onde, geralmente, abunda o peixe. Estes pontos fixam peixe quer por motivos de alimentação, quer pela própria morfologia do fundo. São quentes, pela emoção das capturas que proporcionam.
Ponta australiana – Pentadente em forma de vassoura.
Ponta taitiana – Ponta simples com uma barbela, sem rosca.
Pé de galo ou tetráplo – Estruturas em betão com forma de quatro pontas que constituem os molhes ou pontões quebra mar.
Prancha de caça – Prancha kitada, especialmente para ser utilizada na caça submarina.
Ragueur – Arma destinada para o buraco.
Rapas – Caçadores de tudo o que tem na vida. Rapa-fundos.
Sair da pedra – Caçada iniciada pelas rochas ou praia, sem auxílio de barco.
Sargo de dentes amarelos – Sargo de bom porte.
Solapa – O mesmo que laje.
Sputnick – Lastro adicional de chumbo, geralmente entre 2 e 4 Kg de peso, utilizado para mergulhos fundos, fazendo variar a cota de equilíbrio.
Sentido de mar – Pode querer dizer que se tem conhecimento no que diz respeito às alterações do estado do mar, ou é referente à capacidade de saber onde procurar peixe nas diversas condições do mar, marés, hora do dia, época do ano, tipo de costa, etc..
Standard – Arma de 90cm.
Super Luxo – Arma de 110cm.
Trail line – Cabo que liga o arpão directamente a uma bóia.
Viagem à Nossa Srª da Asneira – Idas à caça submarina em que se depara com o mar mau, sem condições para caçar, ou caçadas sem resultados.

Fontes: Mundo Submerso

Posted by: jotasub

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Técnica

PENDULO ou SPUTNIK



O PENDULO ou SPUTNIK é uma ferramenta indispensável para o caçador submarino que gosta de explorar águas mais profundas.


Como é que o SPUTNICK deve ser utilizado e de que forma se poder tirar dele o máximo proveito são duas questões que importa saber.



O recurso ao SPUTNIK, por norma, é feito por caçadores submarinos mais experientes, cujo objectivo é alcançar mais facilmente e, em segurança, profundidades abaixo dos 30 / 40 metros.


Para o caçador submarino poder sentir-se confortável a caçar abaixo dos 40 metros de profundidade, torna-se imperativo o uso do SPUTNIK, salvo raras excepões.



No mergulho em profundidade, normalmente é utilizado o SPUTNIK ligado a uma boia ou a uma embarcação através de um cabo de cor visivel.


COMO CALCULAR O PESO DO PENDULO EM FUNÇÃO DO CAÇADOR SUBMARINO:


A quantidade de peso total do SPUTNIK não deve ser maior do que aquele que é utilizado numa descida normal, ou seja, se o caçador submarino normalmente desce com 6Kg no cinto de chumbos para ficar neutro em -10 metros, deve retirar 3Kg de peso ao cinto de chumbos e passar os 3Kg para o pêndulo. Isso baixará a zona neutra para -18 a -20 metros sensivelmente, reduzindo o gasto energético com a subida.


ATENÇÃO:


O SPUTNICK deve ser sempre encarado como uma ferramenta de segurança nos mergulhos em profundidade e não como um meio para alcançar mais depressa profundidades que possam por em risco a vida do caçador submarino.


O recurso ao SPUTNIK deve ser sempre explorado através do sistema de duplas, isto é, enquanto um caçador submarino mergulha, o outro permanece à superficie a fazer segurança ao colega e recolhe o cabo.


Na descida, é muito importante o sincronismo entre o caçador submarino que vai mergulhar com aquele que fica a montar segurança, por exemplo, um sinal previamente combinado, pois permite que o SPUTNIK seja largado justamente na hora que o caçador submarino for iniciar o mergulho.
O cabo só deverá ser recolhido após o caçador submarino voltar à superficie, pelo facto do cabo poder ser usado para auxilio na subida e marcar o local da descida.


Ao mergulhar com o auxílio do SPUTNIK, o caçador submarino economiza oxigénio e o desgaste fisico na descida é reduzido, ganhando assim desta forma mais algum tempo de apneia.


Também com esta técnica, a aproximação ao peixe é feita duma forma mais silenciosa, aumentando assim as probabilidades de êxito da captura.




Antres de mergulhar num determinado spot, é importante verificar previamente se o carreto tem fio suficiente para se poder recuperar um peixe a determinada profundidade, porque não deve ser nada agradável acabar o fio antes do caçador submarino chegar à superficie.


Contudo, é importante saber “controlar” o risco e saber “travar” a confiança, uma vez que à medida que a experiência aumenta, pode haver uma tendência para se querer caçar mais fundo.


DUAS REGRAS DE OURO:




  1. Não se deve usar o sputnik em profundidades que não se consegue lá chegar sem o seu auxílio.


  2. Apenas deve ser usado para aumentar o tempo de fundo.


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domingo, 11 de setembro de 2011

DESCUBRA AS DIFERENÇAS

             MERO VERSUS BADEJO

Aqui ficam três diferenças entre estas duas maravilhosas espécies.

Na cabeça, o BADEJO pode destacar-se do MERO pelo prolongamento do maxilar inferior, o que lhe dá uma forma mais alongada.

Visto de cima, o BADEJO tem um formato mais fino, contrariamente ao MERO  que é mais robusto.

Por fim, ao contrário do MERO, que possui uma barbatana caudal convexa, o BADEJO possui uma barbatana caudal côncava.

MERO (Epinephelus marginatus)

BADEJO (Acanthistius brasilianus; Alphestes afer; Epinephelus adscensionis; Merlangius merlangus; Mycteroperca bonaci; Mycteroperca fusca; Mycteroperca interstitialis; Mycteroperca rubra; Mycteroperca tigris; Mycteroperca venenosa; Pollachius virens; Rypticus saponaceus)

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Técnica

OS CARDUMES DE BICUDAS



Nome científico: Sphyraena viridensis;

Localização: A espécie de Sphyraena viridensis possui uma distribuição geográfica que vai desde o Atlântico Este Central, Açores, Madeira, Cabo Verde e Canárias.

É frequente encontrar grandes cardumes de BICUDAS em determinados spots, normalmente localizados em baixas.


A BICUDA é um peixe que, por norma deixa chegar perto mas como o seu corpo é alongado e roliço (fusiforme) torna mais dificil a sua captura.


Por vezes, é possível encontrar cardumes de BICUDAS já de considerável dimensão, o que se torna num alvo bastante apetecível.


Sphyraena guachancho


Juntamente com os cardumes de BICUDAS, podemos eventualmente encontrar outros predadores de maior porte, designadamente lirios, anchovas ou até mesmo enxaréus que por ali poderão andar também eles à caça.


A abordagem ao cardume das BICUDAS deve ser feita com muita calma e de forma discreta, de modo a não afuguentar o peixe.


Escusado será dizer que quando as bicudas se sentem ameaçadas, elas têm tendência a afundar.



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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Equipamento

SISTEMA BREAKAWAY



Com suporte em inox e tensor de fio incluido, este sistema permite a ligação directa do arpão à bóia.


Trata-se de um sistema simples e fiável e de extrema utilização na captura de grandes exemplares.



É de fácil adaptação nos mais variados tipos de armas.



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sábado, 3 de setembro de 2011

Técnica

LIRIO OU CHARUTEIRO



O LIRIO OU CHARUTEIRO é um peixe inconfundível para qualquer caçador submarino experiente.


Trata-se de um peixe que apresenta uma faixa colorida, de cor amarelada ou acobreada e que se estende ao longo de todo o flanco, desde a mandibula ao lobo superior da barbatana caudal.


Este peixe tem ainda a particularidade de apresentar uma linha negra de cada lado, que passa pelo olho, unindo o maxilar superior ao topo da cabeça, formando um “ V “.



O LIRIO OU CHARUTEIRO é um peixe de água livre e os seus exemplares juvenis, costumam deslocar-se em cardumes muito numerosos e quando atíngem o estado adulto, formam cardumes mais pequenos.



Na captura dos grandes exemplares, é fundamental que o caçador submarino esteja em boa condição física e psicológica, pelo facto deste tipo de peixe ser um predador por natureza e frequentar zonas de forte corrente e profundidades consideráveis.


Normalmente, os LIRIOS OU CHARUTEIROS são frequentemente encontrados em baixas afastadas da costa e em cotas abaixo dos 20 metros de profundidade.


Para estas aventuras, é importante o caçador submarino, previamente, treinar a sua técnica de nado, sobretudo nadar muito em situações de contra-corrente e por longos periodos, com o objectivo de adaptar as pernas ao esforço físico a que a corrente nos obriga.


Como estas capturas são efectuadas a profundidades consideráveis, é fundamental o treino regular de apneia em piscina durante todo o ano.


Regra geral, o LIRIO OU CHARUTEIRO pode ser capturado de três formas diferentes, a saber:




  1. Coulée – Caçar na descida


  2. Caça á espera em água livre


  3. Em baixas afastadas da costa

São três os momentos mais importantes na captura do LIRIO OU CHARUTEIRO e que o caçador submarino tem de dominar na perfeição para obter o sucesso desejado:




  • A detecção do peixe


  • A aproximação ao peixe


  • O tiro


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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alta Competição

28º CAMPEONATO EURO-AFRICANO DE PESCA SUBMARINA – PENICHE 2011



A Conféderation Mondiale des Activités Subaquatiques (CMAS) delegou na Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS) a organização do XXVIII Campeonato Euro-Africano de Pesca Submarina, que irá decorrer de 15 a 18 de Setembro de 2011, nas águas de Peniche.


A Selecção Portuguesa é composta pelo atleta e capitão de equipa Jorge Torres e os atletas titulares Jody Lot, Rui Torres e Luis Prata.



PESCA SUBMARINA PROMO EQUIPA PORTUGUESA EURO-AFRICANO 2011 from PopUp filmes on Vimeo.


FONTES: http://desporto-online.net/noticias/831-28o-campeonato-euro-africano-de-pesca-submarina-peniche-2011


Posted by: jotasub