quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TÉCNICA

Caça ao buraco

É possível praticar este tipo de caça a qualquer profundidade, no entanto, quanto maior esta for, maiores cuidados teremos de ter, devido à superior exigência em termos de apneia, para a qual também contribui a necessidade de bastante movimento por parte do caçador, nesta técnica, ainda para mais, se quisermos efectuar de forma correcta a abordagem ao buraco, apesar de neste capitulo, como em tantos outros não existirem verdades absolutas, existem no entanto procedimentos que geralmente dão bons resultados.





É requerida uma grande capacidade de observação, uma vez que em fundos acidentados, poderão existir os abrigos mais inimagináveis, e por vezes são mesmo estes que o peixe elege para entocar.

O peixe poderá ser surpreendido num buraco, porque de uma maneira geral é assim que vive, caso do safio, e moreia por exemplo, ou então porque pretende descansar, esconder-se de algum perigo, ou para se alimentar, é o caso dos sargos, douradas, robalos, corvinas, etc.

Existem porém peixes que em regra não entocam, tal como o salmonete, ou o fazem de uma forma diferente, como o linguado, que atinge os seus objectivos por intermédio da areia dos fundos.

Com a experiência e com o conhecimentos que vamos adquirindo ao longo do tempo, dos diferentes locais, e tendo em conta factores como a época, estado da maré, hora do dia, etc, iremos desenvolvendo uma boa noção do tipo de peixe que poderemos encontrar em determinados buracos.

Para além de uma boa capacidade de leitura do relevo dos fundos, torna-se necessário prestar atenção á movimentação dos peixes existentes no local, por exemplo, um cardume de pequenos peixes, que insiste em ficar numa determinada zona, poderá ser uma indicação da presença de bons exemplares, entocados nas proximidades.

A aproximação a um buraco, deverá ser feita com a maior descrição possível e após uma observação atenta do local, sem provocar ruído, e tendo em mente que aquilo que pretendemos é vir a criar um tipo de situação em que o peixe sinta a necessidade de permanecer entocado, assim, antes de procedermos á inspecção do interior do buraco, no caso de existir peixe que vogue no exterior do mesmo, deverá ser este o primeiro a ser capturado, o peixe entocado apercebendo-se disso, terá tendência a permanecer no seu esconderijo.




Finda esta primeira fase, ou dada a inexistência de peixe no exterior do buraco, chegou a altura de o inspeccionarmos, e caso tenhamos a certeza da existência de peixe no seu interior, ou tenhamos fortes motivos para suspeitar da sua presença, devemos proceder de forma a que, dependendo da morfologia do local, consigamos introduzir apenas a cabeça da arma, espreitando discretamente, e estando preparados para um tiro reflexivo, tendo o cuidado de disparar primeiro aos peixes que se encontrarem mais próximos da entrada.




Se não tivermos de todo ideia do que podemos encontrar no interior de um buraco, será boa ideia fazer uma silenciosa aproximação, espreitando discretamente pela entrada (por vezes o pino é a opção mais eficaz), e sem proceder á introdução da arma nessa primeira fase.
A lanterna só deverá ser utilizada quando for absolutamente necessária.

Caso notemos que o buraco possui por exemplo, duas entradas/saídas, podemos experimentar obstruir uma delas, ou colocar junto dela objectos coloridos, que sirvam como dissuasão á saída do peixe.

Neste tipo de caça, é aconselhável ter á mão um bicheiro e um saca-arpões.

Dependendo da dimensão dos buracos, poderemos utilizar uma "baby" nos mais pequenos, e para peixes não muito grandes, no entanto, já para buracos um pouco maiores, uma "júnior", poderá ser a opção mais acertada, permitindo-nos ainda efectuar tiros razoáveis em água livre.

Para buracos amplos e profundos, como furnas por exemplo, poder-se-á, optar por uma "standard" ou uma "luxo".
Esta é geralmente a primeira técnica utilizada para caçar, sendo também das mais produtivas. No entanto, também tem as suas manhas e truques, sendo também nesta técnica onde mais se improvisa, principalmente na hora do disparo onde por vezes o caçador mais parece um contorcionista.

A aproximação ao buraco deve ser feita por cima ou por um dos lados, nunca de frente. Devemos também inspeccionar os arredores antes de disparar para dentro do buraco, pois por vezes também andam por ali uns peixes, devendo nós neste caso, caçar à espera e só depois ir ver dentro do buraco.
No caso de buracos mais escuros, devemos utilizar uma lanterna, que deverá ser de pequena dimensão, mas apenas como recurso, pois assusta certos peixes. Um bom truque que por vezes resulta, é fechar os olhos pouco tempo antes de espreitar para dentro do buraco, pois deste modo habituamo-nos à escuridão mais rapidamente.

No que diz respeito ao material, deve-se usar um fato forrado por fora para resistir ao contacto com as pedras, o que neste tipo de caça é inevitável. As armas serão geralmente curtas (baby, júnior), mas tudo dependerá da dimensão do buraco, podendo por vezes caçar-se com uma luxo se o tamanho do buraco o permitir.

O fio do arpão deve ser resistente, pois também estará muitas vezes em contacto com as rochas. Existem marcas (por exemplo a JB Esclapez), que têm armas com o tubo revestido por um material parecido com neoprene, e que atenua o barulho provocado pelo bater da arma nas rochas, o que evita que o peixe se assuste. Convém também usar umas luvas para nos protegermos das rochas.
Os peixes que poderemos caçar com esta técnica são por exemplo: polvos, safios, moreias, bodiões, sargos, robalos, meros, etc.

Assim como noutras técnicas temos de ter em atenção:
O tipo de peixe, o tipo de fundo e qual a arma a utilizar.

Existem 4 tipos de peixe:
- Os que nunca entocam; poucos, como barracudas, serras, salmonete e pouco mais por esses mares afora.
- Os que vivem entocados, saindo eventualmente para caçar, e mesmo neste caso nem sempre, como as moreias e safio, abrótea, faneca e muitos peixes pequenos mas sem interesse de caça e que são fáceis de encontrar ao observador menos experiente.
- Os que vivendo em água livre, podem procurar abrigo debaixo de pedras, furnas, etc... fazem-no para descansar e são quase todos: pargos, salemas, saimas, douradas, tainhas, robalos, badejo, anchova, lírios, enxaréu e até as corvinas, raias e cações!
- Os que vivem perto do fundo e passam grandes períodos entocados, não só em descanso, mas sobretudo para se esconderem ou emboscarem: Mero, bodiões, sargo alcorraz e roçada, rascasso.
Depois há que ter em conta que se praticamente todos os peixes entocam, diverso é o seu comportamento.

Existem cinco Tipos de Fundo com Buracos:
- O Lajão, pedra normalmente chata e lisa, aberta por baixo em grandes fendas, salões ou prateleiras, quase sempre em fundo arenoso.
- O Laredo, pedra muito partida e amontoada, geralmente em volta de acidentes como peões, pontas e falésias. No labirinto que constituem há todo o tipo de buracos e espaços tão do agrado de muitos peixes.
- Os Matacões, grandes pedras, normalmente isoladas no fundo e que podem ou não roçar a superfície. Neles se abrem túneis, falhas e buracos diversos.
- As Furnas, autênticas grutas e cavernas, a descoberto ou submersas, que se abrem nas grandes massas, rochosas, como falésias ou pedras ilhadas
- As Fendas, são falhas verticais ou longitudinais, raramente oblíquas, estreitas, onde mal cabemos, que se abrem profundamente nas paredes rochosas das grandes massas. Existe um outro tipo de fendas que se abrem paralelas ao fundo e na vertical; não sendo as mais vulgares são normalmente interessantes como refúgio temporário de muitos peixes, sobretudo sargos, quando se sentem ameaçados.

Há ainda a considerar, fora destes buracos típicos, aqueles acidentes como as que são espaços abertos sob uma pedra, autêntico tecto suportado por duas pedras, que oferecem abrigo ou posto de caça a muitos peixes como saimas, pargos e até meros. Também os destroços ou barcos afundados, mais ou menos partidos em peças como chapas, caldeiras, etc. São buracos e excelente refúgio para quase todos os peixes.

Os buracos são regularmente ocupados pelo peixe, portanto devem ser marcados e visitados sistematicamente, aprenderemos com a prática que há buracos de mero, robalos, sargos, safio, etc. e os que são mistos; como há os de abrigo, repouso e caça.

Convém marcá-los e identificar os ocupantes que podem até variar com a época do ano, maré e hora do dia, isto serão memórias de caçador! Os buracos descobrem-se da superfície ou fazendo meios mergulhos a estudar o fundo.

Outro modo é observando o peixe que se movimenta e vai denunciá-los, ao vermos que desapareceram debaixo de alguma pedra, ou pelo o seu entrar e sair. Com alguma prática e poder de observação, acabaremos por desenvolver um sentido da pedra que intuitivamente nos conduzirá.

A primeira coisa a fazer é, se o peixe está calmo e voga ao redor do buraco, fazer mergulhos em volta e cosendo-nos com o fundo ou atrás das pedras, esperar que passem ao nosso alcance ou mesmo venham observar, o peixe é curioso.


O segundo passo, esgotado este recurso, é pormo-nos frente ao buraco, e afastados, esperar que o peixe assome à porta; outra forma é colocarmo-nos ao lado ou por cima da abertura e esperar que algum se mostre, ou arpoar os que tentem fugir, convidando-os a permanecer entocados.

Em ambos os casos não fazer ruídos que perturbem o peixe dentro do buraco, cuidado com a poita por exemplo, como se deve imobilizar imediatamente o peixe arpoado, cujas vibrações vão alarmar os outros.

Caçar em volta do buraco, o peixe que voga, vai obrigá-lo muitas vezes a entocar, como há quem aposte em fazer ruído à superfície, por exemplo descrevendo círculos com o barco, o que todavia me deixa dúvidas e não me parece ético.
Observar o comportamento do peixe, entrando e saindo calmo do buraco, e se a cor é viva e brilhante ou sem nenhum sinal de avivamento ou mudanças, sinal este, de confiança.
Vamos então, depois de tudo, caçar dentro do buraco:
Abordar o buraco de lado ou por cima, ficando de fora, e nunca de frente. Enfiar apenas a cabeça e a ponta da arma que acompanha esta, pronta a um tiro instintivo, meter o resto da arma depois de conhecermos o interior do buraco.
Se a introdução da arma é difícil e ruidosa, podemos deixá-la posicionada, desde que tenhamos o buraco bem marcado, quer à vista (punho da arma muitas vezes é branco), ou com a bóia ou uma pequena rígida de emergência que usamos no cinto.

Não usar ainda a lanterna. Pode, por exemplo, para se melhorar a habituação ao escuro, fechar um ou ambos os olhos durante a descida.

O peixe pode estar à vista ou não, se estiver escondido pode trair-se pelo ruído - barbatanas que rufam, bater na pedra - pelo brilho, ou por levantar poalho (poeira muito fina que cobre muitas vezes o fundo). Se o peixe estiver amontoado, atirar aos das pontas e nunca ao molho.

Se estiver algum perto de outra saída, atirar a esse preferencialmente. Se nadar no meio do buraco e houver fendas interiores, atirar primeiro ao que está fora e só depois ao das fendas.

Observar se o peixe muda a cor para tons baços e escuros sinal de que está à defesa e tende a esconder-se no mais escuro e recôndito da toca.

Só no fim de deve usar a lanterna e entrar no buraco para melhor o inspeccionar. Os que tiverem permanecido ou até os que não vimos, estão agora nos cantos mais escuros, estreitos e escondidos. Se vemos um amontoado de peixe e a situação é propícia, podemos tentar a sorte e fazer um tiro que arpoe vários, deixando-os sobreporem-se ou atirando à sorte, chamam-se duplas, triplas e por aí fora.

Há diversas tácticas: se o peixe joga às escondidas e há diversos esconderijos interiores, bater por fora ou iluminar uma zona e ir do outro lado tentar a sorte, esperando assim tocá-los a nosso gosto; meter um pé numa abertura e atirar por outra; colocar diversas armas ou objectos a impedir a saída e atirar à vez em cada abertura, enfim, nesta guerra vale tudo!

Há quem recomende vivamente o não esvaziar de um bom buraco deixando alguns peixes para que atraiam outros e se possa repetir a caçada.

Todavia lembro que o peixe tem de facto memória e comportamento adquirido, sendo cada vez mais difícil mantê-lo entocado, sobretudo nos locais mais caçados, por ele acaba por fugir depois de arpoado e até por vezes antes de tal, apenas ao assomarmos o buraco.

Assim, pergunto se não será melhor esvaziar a toca para que não havendo sobreviventes não haja aquisição de comportamento defensivo?
Parece-me radical, e também nada benéfico, pelo que sugiro que se mate o peixe entocado, deixando ficar o que se refugie nas fendas e locais e locais mais recônditos, criando-lhe uma ilusão de segurança que não o faça perder o sentido de se esconder em buracos e deste modo mantenha o comportamento e, a nós a possibilidade de continuar a caçar ao buraco.

A posição de tiro nesta caça pode não ser a vulgar, ocorre frequentemente que o buraco é curto e também pela necessidade de enfiar a arma aos poucos, à medida que assomamos a cabeça, tenhamos que recuar muito o braço. Por isso é costume virar o punho ao contrário e apoiando os dedos na parte contrária deste, enfiar o polegar no espaço do gatilho, atirando assim, o que pede apenas alguma prática. Aliás na caça ao buraco usam-se todas as posições de tiro, variando dedos e mãos de acordo com a necessidade e capacidade de improvisação.

Em relação ás armas:
Para a escolha da arma devem ter em conta o tipo de buracos, se são compridos e de fácil acesso (90 a 110 cm), se são curtos ou de difícil acesso (50 a 75 cm). Pessoalmente prefiro caçar com as armas ditas júnior de 75 cm, com arpão de 110 ou 115 cm e elásticos de látex virgem para os buracos compridos, permitindo tiros longos, progressivos e certeiros; ou a mesma arma com arpão de 90 a 110 cm e elásticos tipo dinamite (vermelhos ou pretos, rijos), prevendo tiros curtos e portanto necessitando de maior velocidade inicial.

No primeiro caso o nylon de pesca monofilamento por permitir velocidade, no segundo é preferivel o clássico trançado e bem forte porque:
- A menor velocidade desde, num tiro curto, é irrelevante.
- Não se corta tanto em contacto com as pedras.
- Permite melhor ponto de apoio para se puxar com as mãos.
- Melhor de cortar, com a faca, se necessário.
Quando os tiros são quase encostados, devemos ser rápidos a sacar o peixe, evitando que este fuja, enrole tudo, espante os outros e nos faça perder tempo, deve encurtar-se o fio, puxando-o todo e dando um nó junto ao buraco da cabeça da arma, ficando só um comprimento.

Para grandes peças, entocadas ou em destroços, pode usar-se mesmo, cabo de aço inoxidável, muito maleável e resistente. Não esquecer que os contratempos maiores são exactamente o partir do fio por fricção, o peixe enrolar o fio dentro do buraco e, sobretudo ficar o arpão preso lá dentro.

Se lhe chegamos, ou podemos enfiar nele a arma, para com jeito e força, rodar e puxar... apesar de ser uma barbaridade para a arma... mas pode estar em local inacessível e termos de o abandonar, se não tivermos um saca-arpões, peça que recomendo vivamente como a um gancho-saca-peixes ou bicheiro (graveto nos Açores), que pode poupar muitos esforços e arpões tortos nesta caça.

A Baby, é uma arma de carisma especial, contudo muita gente associa-a a uma arma sem força, para uns buracos pequenos ou para lagostas e polvos. Porém, frequentemente, é ela que fecha com chave de ouro um buraco em que o último sargo, de "dentes amarelos" que sai da toca, é o de maior porte.

Como medida padrão, temos as Baby's de elásticos com 50 cm e 60 cm, e as de pressão com 40 cm e 55 cm. Nas de elástico, podemos realizar algum tipo de alterações.
Os arpões não se devem prolongar muito à cabeça da arma, como no caso da júnior, standard, etc..., isto porque o tamanho útil da arma vai aumentar (comprimento do punho à ponta do arpão). Neste caso a ponteira do arpão deve terminar a mais ou menos 18 cm da cabeça da arma. Isto vai sem dúvida dificultar o "apontar" da arma ao peixe, mas vai ter uma maior capacidade de manobra dentro do buraco.
Outro factor importante, é a força. Uns elásticos possantes com características mais duras permitem tiros rápidos com maior perfuração. Se aumentar o diâmetro dos elásticos, o arpão a utilizar deve ser 6,5 mm.

Uma ogiva com hastes mais curtas aumenta naturalmente a força.

O arpão deve ter a distância entre o bico e a barbela mais reduzida, em relação a um arpão de água livre. Este deverá rondar os 3,5 cm ou 4 cm. A ponta do arpão será preferencialmente afiada em "obus".

O fio a utilizar deverá ser de monofilamento 180/100 ou multiplamente de 2,5 mm. Um fio de cor visível é importante. Por esta ser uma arma exclusiva para o buraco em que muitas vezes o arpão fica retido dentro deste, por razões de segurança, é uma mais valia ter sempre presente a posição do fio.

A esta arma poder-se-á também adaptar um tridente ou um pentadente.

No que diz respeito às medidas de 50 cm ou de 60 cm; a arma de 60 cm para uso corrente como buraqueira, com uma eficaz capacidade de manobra dentro do buraco e uma força considerável.
À arma de 50 cm falta por vezes perfuração num tiro um pouco mais longo dentro dos limites práticos para armas deste género.

Os cuidados a ter como em qualquer arma, prendem-se com o estado do fio, que deverá ser factor de constante revisão, visto ser a arma que mais desgaste terá neste ponto, resultado dos puxões e fricção nas pedras.

A ponta do arpão, devido ao "peixe-rocha", também terá que se manter bem afiada, numa arma em que a força é sempre mais modesta do que em comparação com as suas congéneres de maiores dimensões, o efeito perfurante deve estar sempre facilitado.

A aplicação de um carreto numa Baby em condições de água turva, ou em situações em que a imediata recuperação da arma não é certa, é sempre aconselhável.
Se a arma não tiver um punho de cor visível deve-se aplicar-lhe fita isoladora de cor viva a fim de tornar facilmente perceptível da superfície se o arpão ficar preso no buraco.
Uma Baby deve constar do arsenal de todo o caçador submarino, principalmente se este é um apaixonado pela caça ao buraco.

O tempo que se perde a posicionar uma arma de maiores dimensões, com os consequentes embates do tubo e arpão nas paredes do buraco, não só assustam o peixe com também permitem que este se arrume em posições mais difíceis de capturar.

É claro que existem buracos para todos os tamanhos de armas, mas normalmente, a Baby é sem dúvida a chave certa para um bom rendimento.

Fontes: submerso.net

0 comentários: