sábado, 30 de abril de 2011

Balistica

Os Elásticos

O tempo útil dos elásticos dependem do seu uso e do grau de exigência de cada caçador submarino.

Por isso, é muito importante a atenção que devemos dar no seu tratamento.

Em termos de manutenção, além da simples lavagem com água doce, nunca é demais, “pulverizar” os elásticos com spray silicone, o que lhe dará decerto uma maior longevidade, em termos de eficiência e durabilidade.

Quem nunca teve de substituir um par de elásticos porque junto à rosca, os elásticos estão cheios de gretas devido à corrosão provodada pelo sol e pelo sal?

Sem Título

Aliás, esta situação é um sinal bem visivel quanto ao seu estado de deterioração.

Ao por em prática esta bricolge, é certo que vamos encurtar ligeiramente os elásticos, mas em contrapartida vamos levar o seu limite aos extremos, o que originará uma maior potência no tiro.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Oceanografia

A tentativa de elaborar escalas que permitissem descrever o estado do mar é já antiga. A primeira tabela que se conhece para descrição do estado do mar tendo em consideração os ventos deve-se ao piloto português Gaspar Manuel (cerca de 1604) que a designou por “Léguas que uma nau das da carreira da Índia, poderá andar por singradura conforme ao vento que levar”. Era composta por 9 termos e, na essência, a escala actualmente adoptada tem grandes semelhanças com esta.

A escala adoptada pela Organização Meteorológica Mundial (WMO - World Meteorological Organization) é a seguinte:

Na realidade, esta escala foi desenvolvida em 1917 por H.P. Douglas, quando era Director do British Meteorological Navy Service, razão porque é também designada por Escala de Douglas do Estado do Mar. A Escala de Beaufort é outra escala frequentemente utilizada para descrever o estado do mar. [JAD]

Fonte: http://www.aprh.pt/

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cultura

AO OLHAR O MAR

Se também tu estivesses aqui,

Os dois olhando o mar, o nosso mar,

Os nossos olhos num abraçar

E tu e eu aqui... e o mar...

Tu podes estar aqui, porque eu aqui estou

E estás comigo, em mim, vendo o mar.

A areia branca, nua de um olhar vivo

Presente, sem ver o mar, como tu

Que aqui não estás, mas sinto-te falar

Conversa do mundo, nunca a do mar...

Brisa revolvendo emoções tão simples como o olhar

Mas sem ti aqui, na presença que é o mar,

Não consigo voltar a sonhar

Nem mesmo imaginar o mar do nosso abraço...

O nosso mar, olhando-me friamente isolado

Sabe que não estás aqui, teme teres ido num olhar

Que nunca é o do mar, mas mundo perdido,

Mas quer ver-te regressar,

E na minha mão sentires a força do mar.

Se tu estivesses aqui

Poderia eu dizer-te mesmo com o olhar

E bem mais próximo num terno abraço

Segredar-te... o mar...

Título: Ao olhar o mar

Autor: Juvenal Oliveira

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alta Competição

Francisco Rodriguez, mais conhecido como 'Pipin Ferreras' (nascido em 18 de janeiro de 1962) é natural de Cuba e é profissional freediver, especialmente conhecido pelas suas grandes performances na apneia profunda.

Pipin nasceu em Matanzas, no litoral norte de Cuba e iniciou a prática de mergulho livre aos 5 anos. "Pipin" era o seu apelido de infância e, anos mais tarde, acrescentou Ferreras.

Pouco se sabe ao certo sobre a vida de Pipin Ferreras em Cuba antes de iniciar a sua carreira na apneia. A partir do final dos anos 1980, Pipin Ferreras dedica-se ao "No Limits" disciplina do mergulho livre, onde estabeleceu o recorde mundial de 112 metros (367 pés) de profundidade, em novembro de 1989. Pouco tempo depois, Pipin muda-se para a Itália e mais tarde para Florida , Estados Unidos. Urante a década de 1990, Pipin estabeleceu uma longa série de recordes mundiais, muitas vezes em estreita rivalidade com o italiano Umberto Pelizzari. Durante esta fase, Pipin Ferreras atingiu uma profundidade de 162 metros (531 pés) em janeiro de 2000, mais 12 metros que o record pessoal de Pelizzari.

A rivalidade de Ferreras e Pelizzari deu origem ao filme Ocean Men realizado em 2001 pela IMAX produção: Extreme Dive e dirigido pelo grande fotógrafo subaquático Bob Talbot .

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Equipamento

A camuflagem do equipamento de caça submarina tem-se vindo a generalizar nos ultimos anos.

Hoje em dia, para o caçador submarino já não chega usar um fato camuflado, mesmo sabendo que a sua silhueta é a parte mais visível.

Já se encontra à venda no mercado outros materiais camuflados, designadamente, tubos snorkel, luvas, botas e até mesmo as armas.

Na verdade, os fatos, juntamente com as barbatanas são os elementos de maior exposição ao meio e onde as marcas têm apostado fortemente nas suas técnicas de camuflagem.

A OMER apostou forte num novo método de camuflagem 3D com a apresentação da versão Stingray Carbon Camu 3D.

Esta nova versão da barbatana Stingray de carbono da OMER é caracterizada pela sua mimética decoração que imita exactamente uma imagem do fundo do mar.
Isto é conseguido pela tecnologia de moldagem IML (In Mold Label ) utilizada pela primeira vez na área de OMER subaquático.

Barbatanas Omer Stingray Carbon Camu 3D

Esta tecnologia não é mais do que a impressão de uma fotografia real do fundo do mar diretamente sobre a superfície da pala durante a moldagem, ficando por isso com uma camuflagem excepcionalmente real em 3D.

A resistência à abrasão obtida é máxima.
A barbatana Carbon Stingray está disponível na dureza 20 (macia), 25 (média) e 30 (dura).

O Sapato é fabricado em thermo-borracha com duas durezas diferentes em vários pontos do pé para um maior conforto e rendimento.

O angulo da pala em relação ao pé é de 22º ( o tradicional é entre 15 e 17º) o que lhe confere uma maior propulsão.

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domingo, 10 de abril de 2011

Equipamento

O WORKLINE

O Workline é composto por um bungee (10 a 30mts), um Floatline (15 a 30mts), um Ghost Leader (3 a 5mts) e um Bungee Leader (1 a 3mts).

BUNGEE

GHOST LEADER

FLOAT LINE

A ligação dos vários elementos que constituem o WORKLINE  poderá ser feita de várias maneiras, consoante o tipo de caça que se queira praticar:

opção 1:   ARMA – GHOST LEADER – FLOAT LINE – BUNGEE (1MTS) – BOIA

opção 2:   ARMA – BUNGEE (1MTS) – GHOST LEADER – FLOAT LINE – BOIA

opção 3: ARMA – GHOST LEADER – BUNGEE (10, 20 OU 30MTS) – BOIA

Vejamos agora em pormenor as várias ligações que poderão ser feitas entre os elementos do WORK LINE:

Ligação da BOIA  ao BUNGEE

Ligação do BUNGEE ao FLOAT LINE

Ligação do BUNGEE à ARMA

Ligação do GHOST LEADER  ao BUNGEE

Ligação do FLOAT LINE ao GHOST LEADER

Como se vê nas imagens, as ligações entre os vários componentes do WORK LINE,  são ligações simples, sem recurso a mosquetões, manilhas ou distorcedores, provocando menos atrito e, consequentemente, uma melhor funcionalidade do sistema durante a jornada de caça.

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Equipamento

 

BUNGEE SPEAR

O BUNGEE SPEAR é um pequeno tensor elástico usado na arma de caça submarina. Esta peça tem como finalidade amortecer com eficácia o tiro e ajuda a trabalhar o peixe durante a sua recuperação. Além de ser muito útil no ajuste do monofilamento ao longo da arma quando armada, também permite soltar facilmente o arpão da arma, quer para o trocar quer para libertá-lo do peixe quando tem que ser tirado pelo lado oposto ao disparo.

SNAP CLIP SIMPLES

SNAP CLIP COM DISTORCEDOR

Snap Clip

BUNGEE SPEAR COM SNAP CLIP E DISTORCEDOR

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Apneia

f3f

Fórmula Tree Freediving (F3F), o conceito de corrida subaquática, a Fórmula Um do mergulho livre.

A FÓRMULA THREE FREEDIVING não é mais do que um projecto posto em prática pelo organismo Performance Freediving International (PFI) e que consiste, nada mais nada menos do que corridas de scooter subaquática em apneia em que “pilotos” apneıstas participam através do mergulho livre em apneia em competições de nível intermediário ou equivalente. No entanto, eles não são de todo atletas de alta competição. A idéia do F3F é não só, abrir a porta aos grandes apneístas, como também aos “bons” apneıstas. O mais importante é o que eles são como 'pilotos' e como eles entendem a estratégia de corrida. Sem nunca descurar a segurança e técnicas de apneia, estes “pilotos” utilizam as suas experiências como apneístas no sentido de maximizar o seu desempenho nesta competição.

Normalmente a competição é composta por uma série de três corridas ao longo de sete dias e incluiu uma corrida de slalom com mais de 100m, uma corrida de 30 voltas em torno de um naufrágio e ainda três corridas de rali ao longo do recife.

F3F 30 Lap Race - USS Kittiwake, Grand Cayman from Performance Freediving on Vimeo.

ScooterTest from Andrew Hogan on Vimeo.

feature2

Muita diversão e, claro, muita apneia à mistura.

F3F Kirk in red

Para praticar o F3F é necessário segurar o fôlego por um minuto e meio, equalizar a 20mts, mas o mais importante é entender a estratégia de corrida.

Grand Prix Cayman, Ilhas Cayman 14-16 maio de 2011

F3F Scooter Freediving, Cayman 2010 from Performance Freediving on Vimeo.

F3F cayman 2010

F3F Kirk cayman 2010

F3F Scootercam through Tarpon Alley from Performance Freediving on Vimeo.

Scooter Freediving to 75m - 246ft from Performance Freediving on Vimeo.

Defending the Vandenberg from Performance Freediving on Vimeo.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bricolage

RECEITA PARA FABRICO CASEIRO DE CHUMBOS

INGREDIENTES:
1 Maçarico
1 molde
1 Martelo
1 Tacho
1 verga

PREPARAÇÃO:

1º – Limpar o chumbo de modo a retirar-lhe todas as impurezas.

2º - Colocar o chumbo dentro da lata na proporção desejada

3º - De preferência, num local aberto, devido à libertação de gases que são prejudiciais à saúde, colocar a lata ao lume durante aprox. 10 minutos até verificar que todo o chumbo sólido passou ao estado liquido.

4º – colocar o chumbo no estado liquido dentro do molde.

5º – Deixar arrefecer à temperatura ambiente.

6º – Quando estiver frio, desmoldar.

Nada melhor do que ver como se faz:

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…. e já está!!!
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Balistica

O TIRO IDEAL

Escusado será dizer que a precisão do tiro é fundamental para a captura do peixe.

No caso do tiro sair certeiro, o peixe ficará imediatamente imobilizado ou em condições de ser recuperado.

Existem diversos factores que condicionam a eficácia do tiro, designadamente a corrente, a ondulação e a visibilidade.

Cada caçador submarino tem a sua maneira própria de apontar ao peixe, sendo esta particularidade também um factor decisivo para a eficácia do tiro.

A maioria dos caçadores submarinos apontam ao peixe pelo alinhamento do punho da arma com a cabeça da arma e outros apontam ao peixe com a ponta do arpão.

A estabilidade do tiro é também muito importante também para o tiro ideal, especialmente se a arma for composta de elásticos potentes pelo que, na altura do disparo, o punho da arma deverá estar bem seguro, de forma a evitar a vibração e o recuo da arma.

A posição do caçador submarino em relação ao peixe não é menos importante ao já mencionado.

Portanto, o ângulo de disparo terá também de ser levado em conta, especialmente se o peixe não ficar imobilizado após o tiro, pelo que poderá rasgar, não permitindo ao caçador submarino a sua recuperação.

Abaixo, temos algumas imagens de peixes com as zonas de tiro bem definidas

amigo Lich

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